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Wendel de Novais
Publicado em 2 de setembro de 2024 às 10:21
O ônibus que caiu de uma ribanceira na BR-324 e deixou quatro pessoas mortas na altura de São Sebastião do Passé faz o roteiro de Canarana a Salvador, cerca de 500km, três vezes na semana. Tony Alex Pimenta, funcionário da Secretaria de Saúde de Canarana, explicou que o veículo saia da cidade sempre aos domingos, terças e quintas, viajando durante a madrugada.>
As vítimas foram identificadas como: Elaine Maria da Silva, Ketilin da Silva, Adiavam José de Araújo e Jenivaldo Araujo>
"É nesse horário para que as pessoas que vêm para cá consigam realizar as consultas, exames e procedimentos. Tem gente que faz tratamento oncológico, um outro pessoal que faz fisioterapia. A menina de 2 anos que morreu com a mãe estava vindo para fazer revisão", conta o funcionário, que atua em Salvador na casa de apoio de Canarana.>
Apesar de trabalhar na capital, Tony informou que conhecia as pessoas que estavam no veículo. De acordo com ele, pelo fato da cidade ser pequena, todo mundo se conhece. Abalado e ainda entendendo o contexto da tragédia, ele falou à reportagem que o número de vítimas poderia ser maior.>
"Na lista para vir no ônibus, tinha 28 pessoas, mas só 21 embarcaram lá na cidade. Uma menina, inclusive, perdeu o transporte e veio de carona. Então, poderia ser pior já que algumas pessoas ficaram feridas. O motorista mesmo está com suspeita de ter fraturado as duas pernas", relatou ele.>
O motorista está entre as seis pessoas que ficaram feridas no acidente. Segundo informações iniciais, as vítimas foram levadas para unidades de saúde em Candeias, Feira de Santana e Salvador. As outras 11 pessoas que estavam no veículos foram levadas para a casa de apoio de Carana na capital.>