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Ônibus não entram no final de linha de Pernambués após dois coletivos queimados

“A categoria está apavorada", diz representante do sindicato

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 4 de maio de 2024 às 11:02

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Ônibus foram incendiados no final da tarde Crédito: Reprodução

Depois de dois ônibus terem sido incendiados em Pernambués, na tarde desta sexta-feira (3), os rodoviários fazem agora o final de linha na Rua Conde Pereira Carneiro, onde está localizada a 1ª Companhia Independente, unidade da Polícia Militar do bairro. A mudança aconteceu nas primeiras horas deste sábado (4), segundo o Sindicato dos Rodoviários.

“A categoria está apavorada. É o terceiro caso de ônibus incendiado em duas semanas. A situação só será retomada quando os rodoviários se sentirem seguros”, declarou o diretor de comunicação do sindicato, Daniel Mota. Há uma semana, um coletivo foi queimado no bairro de São Cristóvão, depois que a polícia matou dois homens durante um confronto.

O final de linha de Pernambués fica entre a Rua Escritor Édison Carneiro e Largo da Ventosa, mas o ataque aconteceu no trecho da Madeireira Brotas, onde, na manhã deste sábado, havia uma unidade móvel da PM. “Mas o que aconteceu ontem, repercutiu no bairro todo”, disse Mota.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a categoria está amedrontada também com a situação na localidade de Vila Verde, onde, nesta sexta, os ônibus deixaram de circular após um homem ter sido baleado durante o confronto entre duas facções. A entidade pede que a Secretaria de Segurança Pública (SSPBA) crie um gabinete de crise. “Já sabe que toda vez que tem uma operação em determinadas comunidades pode haver uma represália à categoria, porque os órgãos de segurança não atuam de forma conjunta e ocupam essas localidades?”, argumentou Mota.

O prejuízo com a destruição dos ônibus vai além da remoção da carcaça. “Neste ano, já são 15 trabalhadores, porque estão parados nas garagens e podem ser demitidos, porque a maioria desses ônibus não tem seguro, ou seja, não são repostos. E nessa situação, quem perde com tudo isso é a cidade, as empresas e a categoria”, disse Mota.