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Publicado em 13 de janeiro de 2025 às 15:07
A Ocyan, empresa do setor de óleo e gás, assinou um termo de cooperação com a Petrobras para a segunda fase do desenvolvimento do projeto Robin, um robô de intervenção leve em poços de petróleo. A tecnologia, desenvolvida pela Petrobras com o Senai Cimatec, busca evitar o alto custo do modelo tradicional que utiliza sondas de perfuração, com diárias que podem ultrapassar US$ 400 mil, para atividades mais simples de intervenções leves, chamadas de light workover, como limpeza e desobstrução dos poços, trocas de válvulas e equipamentos da coluna de produção, além do monitoramento de sensores.
Realizada pela Ocyan em parceria com o Senai Cimatec, a nova etapa do projeto terá duração de 20 meses. O investimento desta fase, de R$ 22 milhões, será realizado pela Petrobras utilizando verba da cláusula de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Além da redução de custos, a utilização do robô – em poços localizados a mais de 2 mil metros de profundidade de lâmina d’água – pretende reduzir o tempo de duração das intervenções, o número de pessoas envolvidas – tornando a operação mais segura –, diminuir a exposição de riscos ambientais bem como reduzir a emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Com o auxílio de uma embarcação de menor porte, o objetivo é que o robô permita intervenções muito mais ágeis, econômicas, seguras e ambientalmente sustentáveis, além de liberar as sondas para a função principal de perfuração pesada.
“É um projeto inédito, revolucionário. Já tivemos a primeira etapa, realizada pelo Senai Cimatec, e agora entramos na fase 2, na qual vamos elevar o grau de maturidade tecnológica até o TRL 4. A expectativa é que tenhamos uma tecnologia comercial entre quatro a cinco anos”, afirma Rodrigo Chamusca, gerente-executivo de Negócios Digitais e Tecnologia da Ocyan.