O que são anos bissextos e por que eles existem?

Dia 29 de fevereiro só existe no calendário a cada 4 anos

Os professores ensinam nas escolas que o movimento de translação, a volta que o planeta Terra dá ao redor do Sol, dura 365 dias. É o que define um ano completo. Mas, o que você pode ter esquecido desde que deixou as aulas de geografia, é que, na verdade, o movimento dura um pouco mais do que isso: são 365 dias, 48 minutos e 56 segundos. As seis horas (aproximadamente) que “sobram” ficam “guardadas” durante quatro anos, até que completem 24 horas. Daí o dia completo é adicionado no calendário na forma de 29 de fevereiro.

O último ano bissexto foi em 2020 e, neste ano, o dia a mais será na quinta-feira (29). Mas, para facilitar, contas simples ajudam a descobrir se um ano é ou não bissexto. Se o ano não termina em 00, ele é bissexto se for divisível por 4. Já os anos que terminam em 00 são bissextos se forem divisíveis por 400.

A História conta que os anos bissextos surgiram na Roma antiga, quando o imperador Júlio César decidiu tornar o calendário mais adaptado aos movimentos da Terra. Assim surgiu o calendário juliano, que tinha 365 dias com um dia a mais a cada quatro anos. Em 1582, o calendário foi substituído pelo gregoriano, que nos rege até hoje e foi fruto da iniciativa do papa Gregório XII. A nova versão manteve o dia a mais.