Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

O que fazer em caso de picada de escorpião, como ocorreu com Ana Maria?

Especialistas indicam medidas indispensáveis e fazem alerta quanto ao risco da picada

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 05:45

Escorpião
Escorpião Crédito: Shutterstock

A apresentadora Ana Maria Braga, 75 anos, precisou ir às pressas ao hospital após pisar em um escorpião, no último sábado (1º). Ela estava em uma fazenda que possui no interior de São Paulo quando o episódio aconteceu. A atitude de prontamente ir buscar ajuda foi considerada acertada pelos especialistas, que veem a medida como uma das primeiras a ser tomada em um caso semelhante.

A primeira atitude é a de lavar o braço com água e sabão. “Não é para fazer torniquete, ingerir bebida alcoólica, colocar folha ou pomada no local. Tem que lavar a região e procurar atendimento médico. Recomendamos que a pessoa permaneça deitada e hidratada”, destaca Clarice Cerqueira, que é infectologista e autora de um livro sobre animais peçonhentos.

Jucelino Nery, diretor do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA), recomenda ainda que a pessoa afetada tente manter a tranquilidade. “Caso tenha capturado o animal, que [é algo que] deve ser evitado para evitar novo acidente ou tirar foto, [procure] levar para identificação pelo médico”, instrui.

Nery lembra que, na Bahia, os acidentes por escorpião são ocasionados, sobretudo, pelo escorpião amarelo (espécie Tityus serrulatus), que são mais perigosos e capazes de gerar complicações. Os grupos de maior risco, segundo ele, são crianças pequenas e adultos que já possuam alguma doença grave.

“O agravamento do quatro clínico decorrente do envenenamento, como hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca (aceleração do coração), insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo (inchaço no pulmão) e choque podem levar ao óbito”, alerta Jucelino Nery.

Para evitar a presença de escorpiões nos ambientes, a recomendação é evitar deixar lixo exposto, esgoto e ralos abertos, quintais sujos, acúmulo de entulho com telhas, blocos e madeiras.

No mais, Artur Dias Lima, doutor em Biologia Parasitária, docente de ecologia médica da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, orienta a adoção de algumas medidas. “[É recomendado] utilizar ralos que fecham, veda portas e [fazer] a arrumação adequada dos lixos em baldes fechados”, finaliza.