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Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 14:10
A implantação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (Siaa) de Praia do Forte, na Mata de São João, deve durar pouco mais de dois anos. Nesta segunda-feira (29), a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs) e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foram autorizadas a iniciarem o processo licitatório, que deve durar 45 dias. Depois será realizada a obra, com previsão de dois anos.
O projeto visa melhorar o acesso à água potável dos moradores e visitantes de Praia do Forte e fortalecer o sistema de abastecimento na região. Durante a execução da obra, a Embasa vai completar o abastecimento com carro-pipa e outras ações que se fizerem necessárias.
Com um investimento total de pouco mais de R$ 130 milhões. A autorização marca a primeira etapa do projeto, com intervenções abrangentes, como a modificação da captação de água bruta no Rio Pojuca e a implantação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em Sapiranga, no município de Mata de São João.
A secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Larissa Moraes, lembra o quanto o investimento reflete a visão estratégica do Governo em promover o bem-estar da comunidade, contribuindo para a melhoria da infraestrutura hídrica na região.
“A gente não abastece somente a região de Praia do Forte, Imbassaí, mas, sim, toda a Mata de São João, chegando a Camaçari e Dias d’Ávila também. Então, esse projeto que o governador assinou hoje é de suma importância para a Bahia. Vamos acrescentar no turismo, além de promover a geração de emprego, renda e, claro, abastecimento hídrico”, pontua a gestora da pasta.
Em um modelo diferenciado de contração para a implementação de sistemas de abastecimento de água, a proposta da licitação, que tem previsão de publicação no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (30), apresenta uma parceria público-privada.
O presidente da Embasa, Leonardo Góes, explica como se dará a prestação de serviço: “a Embasa loca esse ativo a uma empresa privada que faz os investimentos, por meio de recursos do mercado, constrói a obra e a Embasa aluga durante 12 anos e, depois, recebe esse ativo. É uma forma de ganhar velocidade, não impacta os recursos da empresa naquele ano nem na sua capacidade operacional, além de estabelecer uma parceria com o privado”.