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Millena Marques
Carol Neves
Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 09:42
O vice-presidente da União Brasil ACM Neto participou da Lavagem do Bonfim, na manhã desta quinta-feira (16), e celebrou o momento de fé. Neto disse que agora é o momento de pedir proteção e descartou falar das articulações para as eleições de 2026.
"Mesmo o dia tendo amanhecido mesmo nublado, a gente viu uma multidão desde 6h30 na rua. É impressionante porque a cada ano que passa a festa cresce mais, seja pela participação dos baianos como pela vinda de turistas, que hoje invadem a cidade, no bom sentido, tomam conta do verão de Salvador. Tudo isso com ambiente muito especial da nossa fé, devoção ao Senhor do Bonfim, tradição religiosa da Bahia e dos baianos. Um momento muito feliz para a cidade porque sabe que é consolidação de um trabalho que prepara Salvador e encara os eventos populares como um elemento importante não só da cultura, da tradição, mas também da economia da cidade", destacou Neto.
O político também lembrou o momento crítico da segurança baiana. "Pedir que esse ano de 2025 seja feliz para todo mundo. Um ano que a gente possa ter mais notícias de paz, menos violência, menos vítimas da insegurança que se instalou no nosso estado nos últimos anos. Esse é o pedido principal que a gente faz, de proteção ao nosso povo, à vida dos baianos", acrescentou.
Neto não quis antecipar planos para 2026, afirmando que agora não é o momento de falar disso e que o tema será tratado "na hora certa". Questionado sobre uma possível aliança com Angelo Coronel (PSD), ele destacou que o político hoje faz parte da base do governo estadual, mas os dois têm uma boa relação. "Não existe nenhuma conversa sobre aliança política. Sempre tivemos um diálogo aberto, fluido, relação pessoal próxima", explicou. "Lá adiante, se Coronel tiver interesse em conversar sobre uma composição política, vamos estar abertos".
Por fim, falando da decisão do governo Lula em suspender uma resolução sobre monitoramento de transações Pix acima de R$ 5 mil, Neto foi categórico dizendo que o episódio marcou mais uma derrota da gestão. "É uma derrota inequívoca do governo. Adotou aquela medida, que não era para taxar, mas que foi muito mal recebida", disse. "Um desgaste enorme e evidente que ali há uma derrota do governo Lula e uma vitória da oposição que protestou, reclamou e conseguiu que a medida fosse revogada".