Neto faz apelo a Jerônimo após novos dados da violência: 'respeite a vida das pessoas'

A Bahia registrou, no ano passado, um total de 6.578 homicídios, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública

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Publicado em 18 de julho de 2024 às 20:36

ACM Neto destacou os feitos da sua gestão durante lançamento do programa Melhores do Brasil
Vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto Crédito: Paula Fróes/CORREIO

O vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, criticou, nesta quinta-feira (18), os dados da violência na Bahia divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento aponta que a Bahia sozinha teve mais mortes violentas que os dois maiores estados do país em população: São Paulo e Minas Gerais. Neto chamou a atenção para o que considera uma "celebração inadequada" do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em relação à segurança pública.

"O governador Jerônimo Rodrigues, de maneira desrespeitosa, passou os últimos dias celebrando o momento vivido pela segurança pública no estado da Bahia. Eu queria saber o que é que o governador tem a dizer com o dado que foi divulgado no dia de hoje, dado que é resultado do estudo feito pelo Anuário Brasileiro da Segurança Pública, que coloca, infelizmente, a Bahia, em primeiro lugar, novamente, em número de homicídios do Brasil," afirmou Neto.

A Bahia registrou um total de 6.578 mortes violentas em 2023, ultrapassando significativamente os números combinados dos dois maiores estados do Brasil, Minas Gerais e São Paulo, que juntos somaram 6.525 homicídios. "Observem como a situação está crítica em nosso estado. Quando a gente pega os dois maiores estados do Brasil, que são Minas Gerais e São Paulo, juntos, esses estados registram 6.525 homicídios. Pois bem, a Bahia, sozinha, é responsável por 6.578 homicídios", ressaltou o ex-prefeito. 

"Isso tudo, governador, não é ficção, isso é realidade. Aí estão os números retratando o que acontece na Bahia, aliás, retrato bem diferente daquele que o senhor tenta produzir na sua propaganda e nos seus discursos", acrescentou.