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Narandiba: 'olheiro' do CV foi morto por não avisar facção sobre chegada da PM em ação

Dois traficantes morreram em confronto com policiais horas antes da execução

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 23 de abril de 2025 às 10:03

Crime foi registrado na Avenida Edgard Santos Crédito: Reprodução

A execução brutal de um homem na Avenida Edgard Santos, no bairro de Narandiba, em Salvador, na tarde de terça-feira (22), teve um motivo específico. A vítima, que seria um ‘olheiro’ do Comando Vermelho (CV), teria falhado em avisar a facção sobre a chegada de viaturas da Rondesp Central durante uma ação policial que deixou dois integrantes do grupo criminoso mortos na localidade do Buracão, em Tancredo Neves.

É isso que conta uma fonte policial consultada pela reportagem. “Ele era um desses homens que ficam nas entradas da localidade para avisar tanto a chegada de viaturas policiais como de grupos rivais da facção. Na madrugada de terça, quando o turno era dele, houve uma ação efetiva da Rondesp no local que, por conta da resistência dos suspeitos, acabou na morte de dois deles”, conta o PM sem se identificar.

Procurada, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) confirmou o registro da ação policial. De acordo com a corporação, ao perceberem a aproximação da Rondesp em rondas, criminosos dispararam contra os agentes. Após o confronto, dois suspeitos foram encontrados feridos e socorridos, mas não resistiram. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola calibre 9mm e 124 embalagens de cocaína.

Duas pistolas e pinos de cocaínas foram apreendidos na ação Crédito: PM-BA

Nenhum dos dois ocupava uma posição de liderança na facção, mas a punição ao olheiro foi dada para servir de exemplo. “Em casos assim, apesar dos suspeitos alcançados não serem líderes e não haver uma grande perda, a facção ordena um crime com esse nível de brutalidade para passar um recado. Assim, cada olheiro fica ainda mais ativo na sua função por puro terror”, explica a fonte policial.

Para além da execução, há sinais de que o crime de tortura tenha sido registrado no caso. Isso porque as mãos e os pés do olheiro estavam amarrados com arames farpados, o que indica que ele sofreu agressões antes de ser morto a tiros. O caso foi registrado pela 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), que vai ser responsável por investigar o crime.