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Músicos da Osba reagiram a assalto, diz advogado sobre homem morto no Corredor da Vitória

Eles passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (25)

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Da Redação

  • Wendel de Novais

Publicado em 25 de março de 2024 às 11:10

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Músicos participaram de audiência de custódia Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

A defesa dos músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia, presos pela morte de um morte no Corredor da Vitória, afirma que eles reagiram a uma tentativa de assalto.

"Na verdade, eles foram vítimas de um assalto, reagiram, entendeu? E mobilizaram o assaltante, ligaram para a polícia e esperaram a polícia chegar. Quando a polícia chegou que mandou eles soltarem, o rapaz ainda estava com vida e faleceu logo após. E aí eles foram conduzidos sobre a prática do crime de homicídio. Mas na verdade o que ocorreu foi uma reação ao assalto que eles estavam sofrendo", afirma Vinicius Dantas, advogado do flautista Lincoln Sena Pinheiro, do violista Laércio Souza dos Santos, e do designer Marcelo da Cunha Rodrigues Machado, namorado de Lincoln.

O advogado diz que a vítima tentou roubar um cordão de ouro. "O cara puxou o cordão de ouro, deu um soco no rosto do senhor Marcelo e após isso eles se defenderam. Eles se defenderam e houve uma luta corporal e eles imobilizaram esse rapaz e esperaram a polícia chegar", afirma.

Ele também nega que a vítima tenha sido vítima de agressão. "O homem não morreu de agressão, o homem foi imobilizado, não existe um laudo ainda para se saber do que ele morreu, ele pode ter morrido de várias formas", reafirma o advogado.

Danilo Silva, advogado do motorista de aplicativo Sérgio Ricardo Souza Menezes, morador do Corredor da Vitória, e que também foi preso, diz que ele não participou da ação e deveria ser considerado como testemunhas no caso. "Ele estava passando no momento do fato, os outros pediram por socorro, ele de pronto e imediato foi dar socorro. Chegando ao local do fato, ele ligou para a polícia para poder conter a situação, que eles estavam entrando em vias de fato, e apenas aconteceu isso. Meu cliente, inclusive, não era nem para estar aqui como suposto acusado, era para estar como testemunha do fato, porque ele presenciou", afirma o advogado.