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Museu da Misericórdia conta com acervo de mais de 3,8 mil peças e recebe exposição de Floriano Teixeira

Equipamento reabre as portas para o público nesta terça-feira (17); ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 03:00

Espaço recebe a exposição “O Cotidiano Lírico”, de Floriano Teixeira
Espaço recebe a exposição “O Cotidiano Lírico”, de Floriano Teixeira Crédito: Paula Fróes/CORREIO

O Museu da Misericórdia reabre as portas para o público nesta terça-feira (17). O local foi fechado em agosto de 2021 para obras de requalificação e restauro no palacete, erguido no século XVII, e na Igreja da Misericórdia. O museu ficará aberto entre as terças e sextas, das 9h às 17h e aos sábados, das 9h às 16h30. O ingresso custará R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Aberto em 2006, o equipamento conta com um acervo de 3.874 itens que datam do século XVI e recebia cerca de 50 mil pessoas por ano até o fechamento.

O prédio também conta com duas exposições fixas: uma com as 14 peças que representam as Obras de Misericórdia da Santa Casa feitas por artistas como Bel Borba, Christian Cravo, Calasans Neto, Mário Cravo Júnior, Eliana Kertész, Tatti Moreno e Luiza Olivetto. A outra mostra conta com pinturas feitas por José Joaquim da Rocha, feitas no século XVIII.

O público também poderá acompanhar a exposição “O Cotidiano Lírico”, do artista plástico baiano Floriano Teixeira (1923-2000), que tem curadoria da museóloga e historiadora Simone Trindade e que ficará aberta ao público até o dia 20 de fevereiro. “Recebemos cerca de 40 telas que pertencem aos irmãos da Santa Casa e não ficam abertas ao grande público. Nós reunimos e estamos apresentando essas peças ao grande público nessa exposição”, comentou a museóloga do Museu da Misericórdia, Osvaldina Cezar.

As intervenções contemplaram a ampliação e construção dos espaços expositivos, um novo auditório para 100 pessoas, a restauração da Igreja da Misericórdia e a instalação de um elevador para pessoas com deficiência. “Foi um trabalho de mais de três anos, com a criação de novos espaços de exposição e ampliação dos que já existiam. Também trabalhamos com o acervo que já estava no museu, garantindo a conservação para apresentar novos layouts de exposição, além de acompanhar o processo de restauração”, disse Osvaldina

O palacete onde funciona o Museu da Misericórdia foi construído no século XVII pelo então governador-geral do Brasil Tomé de Souza. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) a estrutura abrigou o Hospital de Caridade, primeiro hospital da Bahia.

“A história da medicina e da saúde na Bahia começa nesse prédio onde nós estamos. Durante mais de dois séculos, esse hospital foi considerado o único hospital geral da cidade, porque ele atendia todas as classes sociais, além de pessoas vindas de outros lugares. Era aqui que eles encontravam o atendimento à saúde”, ressaltou a supervisora do Centro de Memória da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Rosana Souza.