Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Mulher do deputado Binho Galinha é presa novamente por caso de jogo do bicho e agiotagem

Cinco policiais militares, entre eles um tenente-coronel, também foram alvos de mandados de busca e apreensão

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2024 às 11:21

Binho Galinha, filho e esposa
Binho Galinha, filho e esposa Crédito: reprodução/ Redes sociais

A esposa do deputado estadual Binho Galinha, Maiana Cerqueira, foi presa preventivamente na manhã desta terça-feira (9) pela Polícia Federal. A prisão acontece em meio à Operação Hybris, que investiga uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada em Feira de Santana e cidades circunvizinhas, na Bahia. Ela já havia sido presa em dezembro por causa da mesma investigação. 

Cinco policiais militares, entre eles um tenente-coronel, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. No total, foram cumpridos 17 mandados de busca e um de prisão preventiva. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados, além da suspensão das funções públicas dos PMs. A decisão foi expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.

Segundo as investigações, a organização criminosa seria chefiada pelo parlamentar Binho Galinha, que foi alvo de busca e apreensão e bloqueio de bens durante a operação ‘El Patrón’, no dia 7 de dezembro de 2023. As investigações apontaram ainda que os policiais integram o braço armado do grupo miliciano, sendo responsáveis pela segurança das atividades ilícitas desenvolvidas pelo grupo criminoso.

A reportagem entrou em contato com o deputado para ter um posicionamento sobre as acusações, mas não recebeu retorno até a última atualização desta matéria. Em uma nota publicada nas redes sociais, Binho Galinha afirmou estar à disposição da Justiça para “esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação denominada de ‘EI Patron’”.

O político afirmou ainda que tem acompanhado os desdobramentos das investigações com tranquilidade e colaborado com o Poder Judiciário. “Nesta terça-feira, durante mais uma fase da operação, o deputado Binho Galinha volta a afirmar que jamais praticou os crimes que estão sendo lhe atribuídos e que vai provar sua inocência na Justiça”, finaliza a nota.

Os PMs também são investigados por ocultarem a propriedade de bens e dissimularem valores decorrentes de infrações penais. Além disso, apurações da Receita Federal revelaram inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.

A operação foi deflagrada em conjunto pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco); Polícia Federal; Receita Federal e pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Corregedoria (Coger) e da Força Correcional Especial Integrada (Force). O Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI) também prestou apoio.

Participaram da operação cerca de 200 policiais federais e estaduais, além de 13 auditores-fiscais, analistas tributários da Receita Federal e promotores de Justiça do Gaeco baiano. A investigação continuará para apurar eventual participação de outras pessoas. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.