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Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2024 às 12:21
A jovem de 19 anos, vítima de um sequestro no bairro da Engomadeira, em Salvador, foi atingida por estilhaços de bomba e um tiro de arma pesada. É o que afirma Luciana Santos, mãe da vítima. Raíssa foi feita refém junto com o seu filho, um bebê de 1 ano e 3 meses, na segunda-feira (5). O homem que invadiu a casa, morto na ocorrência, estaria armado com uma pistola, apreendida pela polícia.
No mesmo dia, a mulher foi submetida a duas cirurgias no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), no Cabula, mas, segundo familiares, está estável e reagindo bem nesta terça-feira (6). A jovem estaria com o "rosto desfigurado" e passou por um procedimento cirúrgico assim que deu entrada no hospital.
Já o bebê está sob os cuidados da bisavó materna. A criança não teve ferimentos e, no momento do crime, foi levada pelo pai.
A reportagem questionou para a Polícia Militar se houve uso de bombas durante a negociação e a confirmação sobre a origem do tiro que atingiu a vítima e aguarda retorno.
O sequestrador, Gilvan Dias Damasceno Santos, mais conhecido como Carrasco, morreu após ser baleado durante o processo de negociação. Ele também foi socorrido para o HGRS, mas não resistiu aos ferimentos.
Um dia após o sequestro de uma mãe e um bebê, que terminou com a mulher baleada e o sequestrador morto, o bairro da Engomadeira permanece com o serviço de transporte público interrompido. Nesta terça-feira (6), moradores estão precisando caminhar pelo menos meio quilômetro do final de linha até a entrada do bairro. O serviço foi suspenso ontem à tarde e não há previsão de quando será retornado. Provisoriamente, o final de linha está funcionando no Conjunto ACM.
Apesar da falta dos ônibus, o bairro segue a rotina. Crianças foram à escola, o comércio está funcionando, o posto de saúde abriu e os moradores saíram de casa para trabalhar. Os pontos de ônibus que ficam na Estrada das Barreiras, na entrada do bairro, ficaram lotados durante a manhã.
Uma viatura da Polícia Militar e outra da Transalvador permanecem de plantão na esquina. No fim de linha, uma viatura do Grupamento Gêmeos fez o policiamento. Uma mulher reclamou.