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Millena Marques
Publicado em 13 de novembro de 2024 às 05:56
A Sociedade Brasileira de Diabetes e a Federação Internacional de Diabetes estimam que 40% a 50% das pessoas com diabetes tipo 2 não apresentam nenhum sintoma. No entanto, no diabetes tipo 1 ou no tipo 2 de instalação mais rápida, os principais sintomas são beber muita água, urinar bastante, fome intensa, perda de peso de forma inexplicável, fraqueza, dores nas pernas e mal-estar em geral.
É por essa característica de ‘silêncio’ que especialistas alertam para uma atenção aos possíveis sinais e a identificação dos fatores de risco. “Para isso, é essencial manter uma rotina de checkups e visitas ao seu médico para, ao menor sinal de alteração, tomar as medidas necessárias”, orientou Douglas Barbieri, médico endocrinologista e diretor médico global da Divisão de Cuidados para Diabetes da Abbott, companhia norte-americana de produtos farmacêuticos e de cuidados com a saúde.
Segundo Barbieri, o risco de diabetes aumenta substancialmente com a idade. “No início da doença, a maioria das pessoas não tem os sintomas clássicos. Por isso, o exame periódico deve ser considerado em pessoas assintomáticas com mais de 45 anos, adultos de qualquer idade que tenham excesso de peso ou obesidade e apresentem um ou mais fatores de risco adicionais”, explicou.
A melhor forma de conviver bem com a doença é a junção entre a busca de informações confiáveis sobre a diabetes, o uso correto de medicamentos, a manutenção da glicemia controlada, a alimentação saudável e a prática regular de exercício físico.