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MP pede na Justiça demolição dos destroços de imóvel onde funcionava bar na Calçada

Ação requer ainda a emissão de laudos técnicos que verifiquem a integridade estrutural e os riscos potenciais para a população

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 26 de janeiro de 2025 às 16:50

Teto do Primos Bar desabou no início da tarde desta quinta-feira (23)
Teto do Primos Bar desabou no início da tarde  do dia 23 de novembro de 2023 Crédito: Paula Froes

O Ministério Público do Estado da Bahia ajuizou uma ação civil pública requerendo que a Justiça determine a demolição total dos restos remanescentes do imóvel onde funciona o Primos Bar, que desabou em novembro de 2023, no bairro da Calçada. O teto do bar desabou na tarde do dia 23 de novembro de 2023, deixando três pessoas feridas. Na ocasião, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para socorrer as vítimas. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para o resgate. Duas pessoas foram retiradas dos escombros e uma terceira pessoa ficou ferida. O estabelecimento fica na Rua Bom Despacho.

Além disso, o Ministério Público requer que seja feita uma avaliação detalhada da situação dos imóveis próximos à edificação desabada, incluindo a emissão de laudos técnicos que verifiquem a integridade estrutural e os riscos potenciais para a população. O desabamento do Primos Bar ocorreu durante o horário de almoço. De acordo com a promotora de Justiça responsável pela ação, Joseane Suzart houve diversas tentativas realizadas para tentar solucionar os problemas estruturais resultantes dos destroços do bar que poderiam acarretar danos à população.

Ela afirmou que já havia solicitado à Sedur que realizasse a demolição total do imóvel. O estabelecimento não possuía os documentos necessários como alvará de funcionamento e alvará de saúde, além de apresentar falhas estruturais como exposição de ferragens, infiltrações e mofo. O MPBA requer também à que, em caso de restabelecimento das atividades do ‘Primos Bar’ ou de qualquer outra propriedade, os proprietários do comércio obedeçam às normas sanitárias para pleno funcionamento da unidade e renove periodicamente o alvará de saúde do estabelecimento.

Além disso, deverão corrigir as irregularidades constatadas como fiação exposta, exposição de ferragens e sanitário sem uso. Na ação, o MPBA requer que a Sedur efetue de forma imediata a demolição dos restos remanescentes do imóvel, bem como adote medidas para promover a segurança da área ao redor para proteger a população. O órgão deve garantir ainda a fiscalização contínua e rigorosa dos imóveis das áreas adjacentes para evitar possível novo risco à segurança e integridade da população.

Aos proprietários do imóvel, o MPBA requer que que providenciem, em conjunto com a Sedur, a demolição da edificação e que providencie a regularização e manutenção adequada das estruturas que sejam de sua propriedade, incluindo a realização de reformas e reparos necessários para garantir segurança estrutural e a conformidade com normas sanitárias e seguranças vigentes.

Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros atuaram na ocorrência. Na ocasião, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) foi chamada para verificar a estrutura da edificação após o desabamento e  informou que o que motivou o desabamento do teto do restaurante Primos Bar foi falta de manutenção predial.. Em nota, a Codesal informou ainda na época que uma vistoria preliminar apontou a necessidade de demolição das partes remanescentes do imóvel.