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Ministro avalia que fusão Azul-Gol não muda mercado: 'Pior cenário seria se quebrassem'

Costa Filho explicou que o Ministério de Portos e Aeroportos está acompanhando o processo há cerca de um ano e meio

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 12:40

Avião da Gol
Avião da Gol Crédito: Shutterstock

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a possível fusão entre as aéreas Azul e Gol não deve alterar significativamente o panorama do setor de aviação no Brasil. "Elas já dominam 60% do mercado. Se a fusão acontecer, isso fortalecerá as empresas. O pior cenário seria a falência delas", declarou em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira, 16, segundo o Estado de S. Paulo.

Na quarta-feira, as duas companhias assinaram um Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante com o objetivo de avaliar uma possível combinação de suas operações no Brasil.

Costa Filho explicou que o Ministério de Portos e Aeroportos está acompanhando o processo há cerca de um ano e meio e que a assinatura do memorando é um sinal de que as negociações entre as empresas estão avançando. "O mercado brasileiro enfrenta dificuldades, assim como ocorre em outros países, e vemos grandes fusões sendo realizadas mundialmente", comentou.

Embora tenha apontado que a fusão não deverá impactar substancialmente o mercado brasileiro, o ministro ressaltou que uma análise mais detalhada será realizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Costa Filho comparou a fusão a uma aliança partidária, onde os partidos se unem, mas mantêm suas governanças independentes. "Pelo que foi informado, as empresas pretendem preservar sua governança", disse ele.

De acordo com o memorando, a nova companhia resultante da fusão será uma corporation, sem controle definido ou um único proprietário. A princípio, as marcas das duas empresas serão mantidas separadas.

O memorando de entendimento também estabelece que, caso a fusão seja concretizada, as ações preferenciais em circulação das empresas serão convertidas em ações ordinárias, que serão listadas no Novo Mercado da B3 e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).