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Mini UTI: imóvel é cedido por moradores de Saramandaia para pronto-atendimento de soterrados

Antes de serem encaminhadas para o hospital, as três vítimas resgatadas passaram pelo local para serem estabilizadas

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 19:33

Resgate em Saramandaia
Agentes da SAMU encaminharam as vítimas para hospitais da cidade Crédito: Marina Silva/CORREIO

Um imóvel ao lado da casa que desabou e deixou quatro pessoas soterradas, em Saramandaia, foi utilizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) como local de pronto-atendimento das vítimas. Antes de serem encaminhadas para o hospital, as três vítimas resgatadas, até o final da tarde desta quarta-feira (27), passaram pelo local para serem estabilizadas.

O trabalho inicial foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. Ao serem resgatados, Marcelo Heitor, de seis anos, Diane Andrade e Adriano dos Santos, 30, foram colocados em uma maca e, em seguida, atendidos no imóvel cedido pelos vizinhos. Lá, os socorristas puderam montar uma 'mini Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)'.

No local, foram alocadas as mochilas de atendimento do Samu. Ao total, foram levados três equipamentos: uma mochila com todas as medicações necessárias para administrar no paciente, uma segunda mochila com o material de oxigenoterapia e intubação, e uma última com materiais para tratar traumas, que contém o que é necessário para imobilização, além de ataduras. Ainda, foi levado um desfibrilador para casos mais graves.

Ivan Paiva, gerente-executivo da Samu, detalhou o trabalho realizado em Saramandaia. "Nós fomos até o local para atender o paciente [Adriano] que precisava de um sedativo para dor, porque ele estava preso. Demos oxigênio e medicação para que ele pudesse suportar. Conseguimos o imóvel para que pudéssemos fazer a estabilização de todos que foram resgatados, garantindo um acesso venoso ou uma via aérea para eles", conta.

A primeira vítima resgatada foi o menino Marcelo Heitor. Ele foi entubado no imóvel e foi realizado todo o processo de atendimento que normalmente se dá em um hospital. Depois que a criança ficou estável, ele foi transportado para o Hospital do Subúrbio de helicóptero, uma vez que o estado de saúde estava agravado.

As duas outras vítimas, Diane – que é mãe de Heitor – e Adriano – que é vizinho da família, foram encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE) porque estavam com quadro de saúde mais estáveis. Eles foram levados pelo socorristas por via terrestre, por meio de ambulâncias.

Como a quarta vítima, o adolescente Paulo Andrade, 18, que também é filho de Diane, ainda não foi localizado, uma equipe do Samu continua de plantão no local do acidente. De acordo com Ivan Paiva, caso o rapaz seja encontrado com vida, ele receberá assistência médica e será encaminhado para o Hospital do Subúrbio, se estiver com quadro mais delicado, ou para o HGE, se estiver com quadro estável.