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Mercado do Peixe terá viradão na Semana Santa; confira horários

Procura por produtos da ceia já começou; tem gente comprando para congelar

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 1 de abril de 2025 às 18:49

Mercado do Peixe
Mercado do Peixe, em Água de Meninos Crédito: Bruno Concha/ Secom PMS

O Mercado do Peixe, em Água de Meninos, na capital baiana, funcionará por 35 horas ininterruptas na Semana Santa. A feira abrirá às 3h da quinta-feira (17) e manterá o expediente até as 14h da Sexta-feira Santa (18).

Além do Viradão do Mercado do Peixe, o Núcleo de Abastecimento e Serviços (Nacs) Itapuã e os mercados de Itapuã e Periperi funcionarão das 6h às 18h, na quinta-feira (17), e das 6h às 13h, na sexta-feira (18). Já na Feira do Japão (Liberdade), o horário fica a cargo dos permissionários.

A coordenadora de Feiras e Mercados da Semop, Fabiana Moura, afirma que a Semop organizou a programação especial de funcionamento dos estabelecimentos para melhor atender ao público. "Embora já tenha um bom movimento, sabemos que muita gente escolhe comprar os alimentos frescos e vem mesmo nas vésperas ou até mesmo no dia da ceia. Estaremos prontos para receber todo mundo", diz.

A procura pelos produtos da ceia, no entanto, já começou. Consumidores que não costumam deixar as compras para a última hora já começam a circular por feiras e mercados da cidade para fazer a boa e velha pesquisa de preços. Atualmente, Salvador conta com 14 mercados e diversas feiras sob a administração da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).

No Núcleo de Abastecimento e Serviços (Nacs) de Itapuã, na Avenida Dorival Caymmi, ambulantes já começam a perceber o crescimento no movimento. A vendedora Joelma de Souza Conceição, 48 anos, trabalha no local há mais de três décadas e diz que está na expectativa de vender bem mais do que no ano passado.

Para atrair novos compradores e garantir a fidelidade de clientes antigos, promete manter os preços sem grandes reajustes. "Vou manter meu preço para chamar meus clientes certos que vêm todos os anos", comenta a comerciante, que vende camarão seco, azeite de dendê, quiabo e temperos diversos.

Diversidade de produtos é a marca da banca de Cláudia Moura, que há 18 anos vive da venda de alimentos. Na banca são encontrados castanhas, amendoins, azeite, amêndoa, uva passa, camarão, leite de coco, bacalhau, miraguaia, quiabo, azeite, gengibre, queijo coalho e requeijão, entre outros itens.

"O comprador já consegue levar para casa todos os produtos para ceia. Só para você ter ideia, vendo até aquela laranja desidratada que é utilizada para colocar em gim e drinks", diz a comerciante.

Conhecida como a Rainha da Feira ou a Mulher das Frutas, Luzineide Silva tem mais de duas décadas comercializando hortifrúti no Nacs de Itapuã. A permissionária garante que muita gente tem optado em fazer as compras com antecedência para garantir o preço mais em conta.

"Pessoal já levando quiabo, cebola, tempero verde, alho. Clientes comprando para congelar porque agora está mais barato. Sabemos que quando chega na época da Semana Santa os produtos elevam um pouco o preço", afirma Luzineide.

Pescados

Vendedora de peixes e mariscos, Rosemary de Jesus, 58 anos, conta que muita gente também tem optado pela compra antecipada dos frutos do mar. "A procura tem sido grande. O pessoal comprando e levando para congelar até a Sexta-feira Santa", afirma.

Na lista dos pescados mais vendidos estão a pescada amarela, o vermelho e o camarão. "Minha mercadoria é de excelente qualidade para poder guardar congelada. Garanto para quem já quiser vir buscar que no dia da ceia estará uma delícia", assegura.

A coordenadora de Feiras e Mercados da Semop, Fabiana Moura, afirma que o Nacs, assim como os mercados do Peixe, de Itapuã e de Periperi, tem uma diversidade grande de produtos, fator atrativo para a clientela. "Esse é um ótimo momento para nossos mercados e feiras que ofertam todos os produtos para realização das ceias da Semana Santa. Temos uma variedade bem grande de ingredientes, que vai dos pescados ao hortifrúti. Aqui os compradores sempre chegam e saem satisfeitos", destaca.