Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Menos da metade das empresas baianas incentiva a contratação de mulheres, aponta relatório

70% das empresas não têm políticas de incentivo

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 26 de março de 2024 às 06:00

Dandara Bitencourt é coordenadora do setor fiscal de uma empresa em Salvador
Dandara Bitencourt é coordenadora do setor fiscal de uma empresa em Salvador Crédito: Marina Silva/CORREIO

Para as mulheres, não basta ser competente. É preciso trabalhar diariamente para provar que tem capacidade de estar no cargo que ocupa, em pequenas ou grandes empresas. A luta faz parte do cotidiano de Dandara Bitencourt que, aos 26 anos, é coordenadora do setor fiscal de uma empresa em Salvador. Para ela, ainda faltam oportunidades para que mulheres avancem nas carreiras. A percepção não é por acaso. Menos da metade das empresas baianas incentiva a contratação de mulheres.

O dado foi revelado pelo Relatório Nacional de Transparência Salarial, divulgado pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego, na segunda-feira (25). Segundo o balanço, apenas 30% das empresas baianas têm algum tipo de incentivo à contratação de mulheres. A Bahia fica abaixo da média nacional, que é de 32,6%. Rondônia é o estado com o maior percentual (40%).

Ao todo, 2.031 empresas baianas, que possuem a partir de 100 funcionários, disponibilizaram informações sobre as políticas de incentivo. A Lei 14.611/2023 obriga que as organizações divulguem dados sobre critérios de contratação e remuneração dos funcionários. O relatório foi divulgado pela primeira vez e aponta ainda que as mulheres ganham 17,3% a menos do que os homens na Bahia.

“Hoje em dia, nós temos muito mais mulheres em cargos de liderança que fazem com que a gente se inspire. Mesmo assim, a maior dificuldade ainda é acessar oportunidades, que ainda não são oferecidas por muitas empresas”, analisa Dandara Bitencourt, que é coordenadora da Impacto Contabilidade.

No dia em que o balanço foi divulgado, 83 empresas baianas receberam o Selo Lilás, que atesta a implantação de políticas contra a discriminação de gênero, pelo Governo do Estado. A cerimônia foi realizada na Associação Comercial da Bahia. Em Salvador, o Selo Pacto Pela Mulher, da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), confere às empresas a certificação do combate à desigualdade.