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Manutenção de igreja onde teto desabou é de responsabilidade da Ordem Primeira de São Francisco, diz Iphan

Órgão, junto ao Ministério de Cultura, lamentou o acidente

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 19:45

Frade alertou sobre dilatação no forro da igreja dois dias antes do desabamento
Frade alertou sobre dilatação no forro da igreja dois dias antes do desabamento Crédito: Divulgação/Codesal

Em nota de posicionamento conjunta com o Ministério da Cultura (MinC), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirmou que a gestão e manutenção da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, em Salvador, é de responsabilidade da Ordem Primeira de São Francisco. O desabamento do forro do teto central do prédio deixou uma pessoa morta e cinco feridas na tarde desta quarta-feira (5). 

"O Iphan, enquanto órgão de proteção do patrimônio cultural brasileiro, tem atuado na preservação do bem, com ações como o restauro dos painéis de azulejaria portuguesa, concluído em maio de 2023, e a elaboração do projeto de restauração do edifício, atualmente em andamento", informou. 

Na nota, os dois órgãos lamentaram o ocorrido e afirmaram que "permanecem à disposição para colaborar com as investigações e adotar as medidas necessárias para a preservação e restauração do patrimônio histórico e cultural, reafirmando o compromisso com a proteção da memória nacional"

A Ordem Primeira de São Francisco foi questionada pelo CORREIO se o frade Pedro Júnior Freitas da Silva, guardião e diretor do templo, alertou o Iphan, na última segunda-feira (3), sobre uma dilatação no forró da igreja. O CORREIO perguntou ainda se outros problemas na estrutura da igreja foram notadas pela Ordem e sinalizadas ao Iphan, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto.

A Arquidiocese de São Salvador da Bahia também lamentou o acidente, declarou solidariedade à vitima fatal, sua família e amigos e aos feridos. "O patrimônio histórico ora afetado é de valor inestimável para a humanidade – Patrimônio Mundial pela UNESCO, para o Brasil e para a Igreja. Testemunho da fé de um povo e, dos Frades Franciscanos Menores, em particular, que por mais de três séculos se empenham na preservação desta obra nascida da fé", frisou.