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Manga, ovos, café: alimentos puxam inflação na Grande Salvador com aumentos de até 26% em março

Apesar de desaceleração no mês, RMS ainda acumula alta acima da média nacional

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 11 de abril de 2025 às 11:41

Ovos
Ovos Crédito: Shutterstock

A inflação na Região Metropolitana de Salvador (RMS) desacelerou em março, registrando 0,41%, bem abaixo do 1,38% de fevereiro e também inferior à média nacional (0,56%). No entanto, nos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 5,63%, superando o índice do Brasil (5,48%) e ficando como o 4º maior entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE. O preço dos alimentos foi o maior vilão nesse ciclo da inflação, com aumentos chegando a até 26%. 

O primeiro trimestre de 2025 já acumula inflação de 2,18% na Grande Salvador, acima da média nacional (2,04%). Os principais responsáveis pelo aumento em março foram os grupos alimentação e bebidas (0,96%) e transportes (0,57%), com destaque para o café (5,11%), ovo (12,05%) e passagens aéreas (9,24%). O único grupo com queda foi saúde e cuidados pessoais (-0,06%), impulsionado por reduções em perfumes (-1,44%) e medicamentos (-0,55%).

Para famílias de baixa renda, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC ) também desacelerou, ficando em 0,36% em março, o segundo menor do país. No acumulado anual, porém, a RMS registra 2,34%, acima da média nacional (2,00%).

Alimentos em alta

Os alimentos continuam sendo o maior fator de pressão sobre o custo de vida na Região Metropolitana de Salvador. O grupo alimentação e bebidas registrou alta de 0,96% em março e foi a principal contribuição para o IPCA da região. 

O destaque negativo ficou por conta da manga, cujo preço saltou 26,15%, e da batata-doce, que subiu 12,73%. Os ovos de galinha também registraram forte aumento (12,05%), enquanto o café moído teve elevação de 5,11% e o tomate avançou 9,75%. Ao todo, sete dos dez itens que mais subiram na RMS em março eram alimentos. A alimentação no domicílio teve alta de 0,94%, enquanto a alimentação fora de casa subiu 1,03%, puxada pelas refeições em restaurantes, que ficaram 0,99% mais caras.

Essa é a sexta alta consecutiva no grupo alimentação e bebidas desde outubro de 2024. Apesar da leve desaceleração frente a fevereiro (1,12%), os alimentos seguem pressionando o orçamento das famílias. A inflação acumulada no primeiro trimestre de 2025 na RMS chegou a 2,18%, acima da média nacional (2,04%). Já nos últimos 12 meses, o índice regional atingiu 5,63%, o quarto maior entre as 16 áreas pesquisadas pelo IBGE. 

Alívio no bolso

Um dos principais alívios veio da energia elétrica residencial, que registrou queda média de 1,66%. O recuo ajudou a frear a inflação do grupo habitação, que variou apenas 0,06% após uma alta expressiva de 5,30% em fevereiro.

Além disso, o grupo saúde e cuidados pessoais foi o único entre os nove pesquisados a apresentar queda média de preços (-0,06%). Os recuos nos preços de perfumes (-1,44%) e medicamentos (-0,55%) contribuíram para o resultado.