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Maceió, Fortaleza e Recife têm preço médio de imóveis mais caro do que Salvador; entenda

Preço médio do m² em Salvador é estimado em R$ 7.116

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 7 de março de 2025 às 05:40

Mercado imobiliário
Mercado imobiliário Crédito: Shutterstock

Mesmo liderando o aumento de preço de imóveis entre as capitais do Brasil, o valor médio do metro quadrado de Salvador não é o maior do país. Segundo o Índice FipeZap, do Instituto de Pesquisas Econômicas, a capital baiana ocupa a 16ª posição no ranking de preço médio de venda residencial, ficando atrás de capitais nordestinas como Maceió, Fortaleza, Recife, São Luís e João Pessoa.

O preço médio do metro quadrado em Salvador é estimado em R$ 7.116. O valor mais caro corresponde aos imóveis da Barra, que custam, em média, R$ 10.674. Entre março de 2024 e fevereiro deste ano, o bairro que abriga o Farol e o Porto da Barra chegou a registrar elevação de 21,2% no preço de imóveis.

No caso das capitais nordestinas, o cenário é diferente. Maceió, capital de Alagoas apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado da região em fevereiro, (R$ 9.379/m²). Na sequência, aparecem Fortaleza (R$ 8.105/m²), Recife (R$ 8.082/m²), São Luís (R$ 7.725/m²) e João Pessoa (R$ 7.183/m²).

Na perspectiva de Mário Augusto de Almeida, corretor de imóveis, conselheiro e tesoureiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado da Bahia (Creci-BA), Salvador está atrás dessas capitais no que diz respeito ao preço de vendas de residências por um conjunto de fatores, a começar pela demanda de imóveis.

“Maceió, Fortaleza e Recife são destinos turísticos muito populares, especialmente durante a temporada de verão. Isso gera uma demanda alta por imóveis, especialmente em áreas próximas as praias, o que impulsiona os preços. Recife e Fortaleza têm recebido investimentos em infraestrutura, como a construção de novos aeroportos, rodovias e projetos de revitalização urbana. Isso pode ter contribuído para o aumento dos preços”, diz Mário.

No caso de São Luís, ele analisa que a capital tem experimentado um crescimento econômico nos últimos anos, impulsionado pela expansão do setor de serviços e da indústria, que pode ter favorecido a demanda imobiliária. Já nos casos de Maceió e Fortaleza, um fator preponderante é escassez de terrenos disponíveis para construção em áreas nobres.

O corretor de imóveis Gustavo Reikdal vê uma diferença grande entre Salvador e essas capitais. “Capitais como Fortaleza e Recife têm polos industriais, de serviços e turismo mais consolidados, que impactam diretamente no mercado imobiliário. Em São Luís, por exemplo, a oferta de imóveis de alto padrão é tão limitada que acaba aumentado o valor do m² médio, o que muda muito por aqui, onde a oferta de imóveis populares é alta, reduzindo a média geral de valor por m²”, compara.