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Donaldson Gomes
Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 11:30
A cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA) será sede do único evento preparatório da COP30 realizado no interior do Brasil. O Action Agenda on Regenerative Landscapes (AARL) Brazil Summit, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de abril, tem foco na discussão de políticas e investimentos para a recuperação de áreas degradadas e a expansão da agricultura regenerativa no Cerrado. A realização do evento na Bahia é fruto da articulação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e demais instituições do setor. >
O presidente da Aiba, Moisés Schmidt, explicou que o diálogo com o Mapa começou em dezembro do ano passado, quando a entidade se colocou à disposição para contribuir com a pauta do agro dentro da COP30. “Agora, temos a oportunidade de destacar o Cerrado e mostrar como a produção agropecuária na região se desenvolve de maneira sustentável, tanto social quanto economicamente”, afirmou Moisés.>
A COP30, que acontecerá em Belém do Pará em novembro, será um dos eventos globais mais importantes sobre mudanças climáticas. O evento preparatório em Luís Eduardo Magalhães servirá como referência para as discussões, apresentando cases e iniciativas que demonstram a sustentabilidade do agronegócio na região. Entre os temas em destaque estarão a agricultura de baixo impacto ambiental, a otimização do uso da terra para produzir mais em menores áreas e a gestão eficiente dos recursos hídricos, incluindo o monitoramento do Aquífero Urucuia e a preservação das Áreas de Preservação Permanente (APPs).>
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância dos eventos preparatórios para estruturar as pautas que serão levadas à COP30 e reforçou a relevância do agronegócio brasileiro na agenda global de sustentabilidade. “Queremos mostrar a evolução da agropecuária brasileira com sustentabilidade durante os debates. É a oportunidade de mostrarmos ao mundo como é a nossa ecologia”, afirmou o ministro.>
“Será uma oportunidade de demonstrarmos, com dados e experiências concretas, como o agro brasileiro tem se preparado para os desafios climáticos, conciliando produção e preservação ambiental”, ressaltou Moisés Schmidt.>