Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Gilberto Barbosa
Publicado em 8 de abril de 2025 às 20:20
Visando auxiliar na implantação de soluções para o tratamento de resíduos no Brasil, o livro "Aterros Sanitários: Aspectos Técnicos, Econômicos e Financeiros da Implantação e Operação" foi lançado na tarde desta terça-feira (8), na sede do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA). >
Realizado pelo Instituto Valoriza Resíduos (IVR), o livro aborda todos os custos desde a seleção da área, implantação, operação e de pós fechamento de 20 anos de aterros sanitários. De acordo com o presidente do IVR João Gianesi Netto, a obra tem o objetivo de ser um guia para a avaliação dos preços praticados pelas prefeituras nos seus contratos para a destinação final dos resíduos. >
"É uma obra que propicia um conhecimento de todas as etapas operacionais dos aterros sanitários, incluindo os custos de operação e de pós operação. Ninguém até hoje tratou do assunto que é o período pós encerramento dos aterros, como custos de monitoramento do solo, por exemplo. O livro mostra com clareza esses custos do início ao fim", afirma. >
Durante o evento, Gianesi enfatizou a importância de diferenciar aterros sanitários dos ‘lixões’. “Eu vejo muitas vezes um aterro sanitário sendo colocado nas manchetes como um lixão. Essa é uma confusão muito comum e originada pela falta de conhecimento. Uma coisa é um crime ambiental e outra é uma obra de alta engenharia, que conta com projetistas da melhor estirpe no Brasil”, ressaltou. >
O evento contou com apoio do Grupo Solví. Além de João, participaram o diretor da Escola de Contas do TCM Nelson Pellegrino e o Diretor de Relações Corporativas e Governamentais do Senai-Cimatec Walter Pinheiro, que enfatizou como o livro pode agregar às políticas do órgão. >
“O principal objetivo do nosso trabalho nessa área é ir ao encontro de uma matriz que achamos que está adormecida, mas que tem um potencial enorme, que são os resíduos. Para a gente é importante, porque ajuda na coleta de dados e a saber onde estão os aterros”, disse. >