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Líder do governo indica nomes para Conselho de Ética da Alba no dia de operação contra deputado

Indicações da base governista foram divulgadas nesta terça-feira (9)

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2024 às 18:59

Rosemberg Pinto durante Sessão Ordinária desta terça-feira
Deputado Rosemberg Pinto durante Sessão Ordinária desta terça-feira Crédito: Sandra Travassos

O líder da base governista na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT), indicou, nesta terça-feira (9), os nomes que irão compor a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Os deputados determinados pela maioria como membros titulares foram: Alex da Piatã (PSD), Antônio Henrique Júnior (PP), Marcelino Galo (PT), Euclides Fernandes (PT) e Vitor Bonfim (PV).

Já os suplentes são os deputados Ângelo Coronel Filho (PSD), Fabíola Mansur (PSB), Nelson Leal (PP), Marcinho Oliveira (União Brasil) e Raimundinho da JR (PL).

No dia 11 de março, quase um mês antes da indicação dos governistas, o líder da oposição, Alan Sanches (União Brasil), apresentou como membros titulares do conselho os deputados Sandro Régis (União Brasil), Samuel Júnior (Republicanos) e Marcinho Oliveira (União Brasil), e os deputados Robinho (União Brasil), Emerson Penalva (PDT) e Kátia Oliveira (União Brasil), como suplentes.

O ofício foi enviado à Presidência da Alba, que determinou a publicação na edição eletrônica do Diário Oficial do Legislativo desta quarta (10). Assim, a partir de amanhã, os parlamentares poderão instalar o Conselho, elegendo os dirigentes – presidente, vice e relator. Além disso, poderão definir o dia da semana e horário de funcionamento.

A indicação da maioria veio no mesmo dia em que a Operação Hybris prendeu a esposa do deputado estadual Binho Galinha. O político foi o principal alvo da primeira fase da operação, denominada El Patron, deflagrada em dezembro do ano passado, na qual sua esposa também havia sido presa. Ele foi acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.

As punições que podem ser aplicadas pela comissão por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar vão de advertência até cassação, passando por censura (verbal ou escrita), suspensão de prerrogativas regimentais e suspensão temporária do mandato.