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Maysa Polcri
Publicado em 9 de abril de 2025 às 06:32
A concessão de liberdade provisória a Marcelo Batista da Silva, dono de ferro-velho suspeito de mandar matar dois funcionários, durou pouco. Um mês após deixar de ser considerado foragido, a Justiça voltou a decretar a prisão do empresário, no dia 1º de abril. >
Marcelo Batista deveria ter cumprido medidas cautelares para que a liberdade provisória fosse mantida. Entre elas, estavam determinados o comparecimento mensal à Justiça e o fornecimento de endereço fixo. Em entrevista ao CORREIO em março deste ano, a defesa do dono do ferro-velho confirmou que ele se apresentaria. o que não aconteceu. >
O empresário foi visto pela última vez em novembro do ano passado e chegou a ser procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O mandado de prisão foi determinado pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). >
O inquérito policial foi concluído e remetido ao Poder Judiciário, com os devidos indiciamentos, segundo a Polícia Civil.
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Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, 24, e Matusalém Silva Muniz, 25, desapareceram após saírem de suas casas para trabalhar em um ferro-velho no bairro de Pirajá, onde trabalhavam há três semanas. >
Antes de desaparecerem, eles foram acusados pelo dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, por furto de alumínio. Considerado suspeito dos assassinatos, o empresário foi procurado pela polícia enquanto era considerado foragido. >
Marcelo Batista responde a nove processos que estão em tramitação na Justiça do Trabalho. Outros 60 foram arquivados. As acusações abordam descumprimento de pagamento de salário, horas extras, assédio sexual e tortura. Três policiais militares foram presos acusados de envolvimento na morte de jovens>