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Justiça prorroga prisões temporárias dos suspeitos de envolvimento na morte de Sara Mariano

A informação foi confirmada pelos advogados dos suspeitos

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  • Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 20:00

Bispo Zadoque, Victor e Gideão estão presos
Bispo Zadoque, Victor e Gideão estão presos Crédito: Reprodução/TV Bahia

A Justiça da Bahia prorrogou as prisões temporárias de três suspeitos de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Mariano. Com a prorrogação das prisões preventivas, Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque seguirão custodiados nas unidades prisionais. A informação foi confirmada pelos advogados dos suspeitos na noite desta quarta-feira (13).

A cantora gospel foi encontrada morta no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Antes disso, ela ficou desaparecida por quatro dias.

Ederlan Mariano, marido da cantora, está preso no Complexo da Mata Escura desde o dia 28 de outubro. Ele é apontado pela polícia como o mandante do assassinato de Sara.

Guarda da filha

A Justiça concedeu a guarda provisória da filha de Sara Mariano para a família de Ederlan, pai da criança e acusado de ser o mentor da morte da cantora gospel. A decisão foi divulgada pela advogada Sarah Barros, que representa a família de Sara.

A decisão foi publicada nessa terça-feira (12). A defesa não divulgou a liminar porque o processo corre em segredo de justiça. Em nota, a defesa diz que não há "vencedores" com essa decisão.

"Importante ressaltar que no caso em questão não há vencedores ou perdedores. Duas famílias literalmente foram destruídas e uma criança, menor, sem dúvidas, se torna vítima por extensão do feminicídio de sua mãe, Sara Freitas", diz trecho da nota da defesa, que passou a se referir a Sara sem o sobrenome Mariano, para não associá-la mais ao marido.

A defesa diz ainda que vai analisar a decisão judicial e vai interpor recurso para o Tribunal de Justiça. "Até porque a senhora Dolores tem a firme convicção de que possui melhores condições de cuidar de sua neta menor, proporcionando um ambiente seguro, afetuoso e condizente com o legado de Sara Freitas".

A defesa da família de Ederlan foi procurada e informou que não falaria sobre o assunto porque o caso segue em segredo de justiça.

Na semana passada, o Ministério Público já havia emitido um parecer indicando a permanência da filha de Sara Mariano com a família paterna. Em vídeo, a avó materna, Dolores Correia, fez um apelo ao juiz. Ela pede pela guarda da neta e indica que ela esteja “parecendo uma mendiga” ao lado da família paterna que sempre está arrumada.

“Eu quero pedir encarecidamente ao juiz que toda a justiça verdadeira da Terra veja meu lado sofredor, porque eu já perdi minha filha e estou prestes a perder minha neta para os assassinos da minha filha. Eu não quero que você esteja passando pelo que eu tô passando, mas se coloque no meu lugar. Já vai fazer dois meses que eu tô aqui lutando pela minha neta e cada dia que passa esse pessoal a afasta de mim. O pai e a mãe do assassino da minha filha não podem e não tem condição de criar minha neta para ela não se tornar uma pessoa ruim, como se tornou o pai dela”, relatou Dolores Correia.

Relembre o caso

O destino da filha de Sara Mariano seguia incerto após a audiência realizada no fim de novembro, marcada depois que Dolores Correia, mãe de Sara Mariano, solicitou à Justiça a guarda da criança. Dolores reside na cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão.

A família materna ficou 21 dias sem ter contato com a menina, até que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) decidiu pela convivência provisória com a mãe de Sara Mariano. A menina prestou depoimento na Delegacia de Repressão a Crime contra a Criança e o Adolescente (Dercca) na manhã do dia 21.