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Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2024 às 17:13
Acusada de homicídio qualificado, após envenenar uma mulher e suas duas filhas em Maragogipe, a cerca de 140 km de distância da capital baiana, Elisângela Almeida de Oliveira teve a prisão preventiva convertida em domiciliar pelo Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia.
De acordo com a decisão da Justiça, o caso de Elisângela se enquadra nos requisitos para a prisão domiciliar, em virtude do seu quadro de saúde. A mulher sofre de problemas de bexiga neurogênica e faz uso de sonda. Ela já passou por internamentos por conta de agravamento no seu quadro de saúde.
Conforme relatório da Médica Clínica Assistente do Conjunto Penal Feminino, “foram esgotados os diversos recursos possíveis dentro da instituição prisional para tratamento, acompanhamento e melhora dos sintomas apresentados pela interna”, sendo necessário "manter acompanhamento regular da paciente, com alternativas de tratamento fora da instituição”.
Após o prazo de 90 dias, a determinação será reavaliada para verificar a possibilidade de retorno ao presídio.Durante o período, Elisângela será monitorada através de tornozeleira eletrônica, ficando proibida de sair de sua residência para fins que não sejam atendimento médico-hospitalar, com autorização prévia do Juízo, a ser requerida com antecedência de cinco dias.
A Polícia Civil concluiu que Elisângela Almeida Oliveira envenenou Adryane Ribeiro Santos, de 23 anos, e as filhas dela, Greisse Santos da Conceição, de 5 anos, e Ruteh Santos da Conceição, de 2 anos, em outubro de 2018.
De acordo com a investigação, resultado da acareação realizada com os acusados da morte, Elisângela passou a demonstrar interesse pelo marido de Adriane, Jeferson Eduardo Brandão, 29, e as duas se desentenderam. Elisângela, então, utilizou um inseticida de uso agrícola, misturado em alimentos oferecidos as vítimas para consumar o crime. O cachorro da família também foi envenenado e morreu.