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Da Redação
Gil Santos
Publicado em 27 de setembro de 2023 às 11:58
O governador Jerônimo Rodrigues voltou a negar nesta quarta-feira (27) que a possibilidade de intervenção federal na segurança da Bahia está descartada. “Eu nomeei um secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, que é da Polícia Federal. E um dos objetivos dele é dialogar com a PF. Nem imaginávamos que fosse acontecer o que está acontecendo, de ocupação, tentativa de ocupação, de facções criminosas. Não tenho problema. Na hora que precisar fazer qualquer tipo de parceria, nós faremos“, disse o governador. “Agradeço a preocupação de vocês, se é essa, em ficar repetindo diálogo sobre intervenção. Mas está descartada nesse momento“, acrescentou ele, que falou durante um evento para lançamento de editais de cultura no estado.>
Jerônimo diz que mantém diálogos com os ministros Flávio Dino e Rui Costa e o presidente Lula. “Existem outros estados que estão também com dificuldade, inclusive no Nordeste. Estamos em guerra contra o crime, as drogas, o uso de armas que um presidente irresponsável canetou, liberou e soltou“, acrescentou, em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Jerônimo, as autoridades apreendem uma média de cinco fuzis por mês na Bahia. >
O petista afirmou que o Estado não vai “baixar a guarda“. “Temos tido operações constantemente“, acrescentou. Ele falou dos dias que passou em Brasília em reuniões. “Avaliamos o cenário nacional para entender mais como a Bahia entra nesse circuito de violência. É sim uma investidura das facções criminosas que estão se espalhando, saindo de lugares em que já atuavam e ocupando novos lugares, e o Nordeste tem sido espaço escolhido para isso“, acrescentou. “Planejamos uma ação que está se desdobrando. Hoje à tarde chega o secretário nacional de segurança pública. Amanhã chega o secretário nacional que trabalha com presídios. Vamos fazer avaliação com nossas equipes sobre o que precisamos fazer para continuar contendo qualquer tipo de investimento das facções e ações criminosas“. >
Ele acrescentou que outras frentes são importantes e o papel da Cultura é relevante. “Aqui uma ação dentro de uma escola, uma comunidade importante para Salvador, Sussuarana“, disse. >