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Wendel de Novais
Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 15:12
As obras do Veículo Leve de Transporte (VLT) de Salvador, que deve ser entregue apenas em 2027, seguem na Cidade Baixa e no Subúrbio. Nesta segunda-feira (16), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) realizou vistoria no local e avaliou a substituição dos antigos trens, que pararam de funcionar em fevereiro de 2021, pelo VLT.
Sobre as consequências do fechamento do trem e as obras do VLT, Jerônimo afirmou que entende as queixas, mas destacou que o que está sendo feito é uma melhoria a longo prazo. “Nós sabemos do desconforto da população, mas estamos fazendo uma coisa que eles vão entender daqui a dois anos e meio, quando terão um serviço de qualidade”, completa.
Um levantamento do CORREIO aponta que, entre fevereiro de 2021 e abril deste ano, as pessoas que utilizavam a linha de trens entre Paripe e Calçada nos cinco dias úteis perderam, em média, R$ 6,7 mil desde a desativação do antigo modal. Isso porque os passageiros tiveram que desembolsar mais dinheiro para se deslocar, já que passaram a pagar passagens dos ônibus entre R$ 4,20 no início de 2021 e R$ 5,20 atualmente.
As obras estão sendo realizadas em três lotes, com diferentes prazos. O primeiro, da Calçada à Ilha de São João, é o maior, com 16,6 quilômetros de extensão e investimento de R$ 1,4 bilhão. Já o Lote 2 — de Paripe a Águas Claras —, tem extensão de 9,2 quilômetros e R$ 1 bilhão destinado pela administração estadual, e o Lote 3 — de Águas Claras a Piatã — mais 10,5 quilômetros e custo estimado em R$ 791 milhões. Ao todo, serão 36,4 quilômetros percorridos pelo modal, com parada em 34 estações.
As obras do VLT seguem na Calçada e no Subúrbio. Ao todo, serão 34 estações no modal que tem início da operação assistida, entre o Lobato e Calçada, previsto para o segundo semestre de 2026.