Jerônimo Rodrigues pede 8° empréstimo à Alba e vai acumular cerca de R$ 6 bilhões

Desta vez, governo quer contratar R$ 253 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

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Publicado em 20 de junho de 2024 às 17:19

Jeronimo Rodrigues
Jerônimo Rodrigues Crédito: Divulgação

Em apenas 18 meses de gestão, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) fez oito solicitações de empréstimo. Nesta quinta-feira (20), o gestor estadual apresentou mais um pedido à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para contratar R$ 253 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Caso seja aprovado, o petista vai acumular cerca de R$ 6 bilhões em operações de créditos.

O último empréstimo aprovado pela Alba aconteceu há menos de um mês, no dia 28 de maio. A gestão Jerônimo foi autorizada a captar US$ 400 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o que equivale a mais de R$ 2 bilhões. Para a oposição, não há transparência nos pedidos do governador.

“Parece que virou brincadeira do governo pedir empréstimos. Eles repetem o mesmo modus operandi e não dão a menor transparência de como, onde e quando os valores serão aplicados. O que existe sempre é uma descrição genérica, acreditando que por ter maioria na Assembleia poderá passar o rolo compressor”, disse o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), líder da minoria na Casa.

Empréstimos do governo
Empréstimos do governo Crédito: Arte CORREIO

De acordo com a proposta, os recursos serão destinados ao Projeto Sertão Vivo - Semeando Resiliência Climática nas Comunidades Rurais do Nordeste (PCRP). O governador da Bahia ainda solicitou a urgência do projeto para que a matéria seja analisada diretamente no plenário da Casa, sem precisar passar antes por discussões em comissões temáticas do Legislativo.

Em nota, a Secretaria da Fazenda afirmou que "as operações de crédito contratadas pelo Estado da Bahia estão respaldadas pela consistente realidade financeira das contas estaduais”. O órgão estadual também afirmou que o Governo do Estado está situado em “patamar confortável com relação aos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).”