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Indígenas são essenciais para a preservação do planeta, defende Sonia Guajajara

Ministra participou da abertura do Seminário Internacional Cultura e Mudança Climática

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 4 de novembro de 2024 às 14:55

Ministras participam da abertura de evento em Salvador
Ministras participam da abertura de evento em Salvador Crédito: Maysa Polcri/CORREIO

Em Salvador para participar da abertura do Seminário Internacional Cultura e Mudança Climática, Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, defendeu a demarcação de terras dos povos originários brasileiros para o combate das mudanças do clima. O evento faz parte da esteira de encontros do G20, grupo de países com as maiores economias, que estão sendo realizado no Centro de Convenções Salvador (CCS).

“As nossas culturas se atualizam e se sustentam na relação cotidiana com as nossas terras. Não existe cultura indígena sem território indígena. Por isso mesmo, a Constituição Federal prevê que as terras indígenas são imprescindíveis para a reprodução física e cultural de um povo”, falou a ministra durante a abertura do seminário, na manhã desta segunda-feira (4).

Sonia Guajajara ressaltou a importância dos povos originários para o combate aos eventos climáticos extremos. Um levantamento feito pelo MapBiomas, divulgado no ano passado, revelou que as terras indígenas brasileiras perderam menos de 1% de sua área de vegetação nativa nos últimos 38 anos. Nas áreas privadas, a devastação foi de 17%.

“Essa é mais uma oportunidade para reconhecermos o papel essencial dos povos indígenas na preservação do planeta. Devemos tornar mais claro o vínculo entre a cultura e as terras indígenas para que povos indígenas possam continuar prestando serviços ambientais e climáticos”, completou a ministra.

Entre segunda (4) e terça-feira (5), o Seminário Internacional Cultura e Mudança Climática proporciona debates sobre formas de mitigar os eventos climáticos extremos através de políticas culturais. A abertura do evento contou ainda com a participação das ministras Margareth Menezes, da Cultura, e Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

“O seminário coloca luz sobre as ações e caminhos que já existem, buscando a interação com a sociedade civil para trazer ideias que promovam a mudança. Estamos unindo forças para a criação de um ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável] na agenda de 2030 da Organização das Nações Unidas”, pontuou Margareth Menezes.

GT de Cultura em Salvador

Além do Seminário Internacional Cultura e Mudança Climática, Salvador recebe, até sexta-feira (8), a 4° Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Cultura e a Reunião de Ministros de Cultura do G20. Ao final do evento, acontecerá a Reunião Ministerial e a Declaração dos Ministros.

Voltado para as delegações de 120 países, produtores culturais e pessoas interessadas, os encontros contarão com seis atividades que terão como temas: redução de carbono por instituições culturais, planos de conservação e estratégias de adaptação no patrimônio cultural. As oficinas têm como objetivo capacitar instituições culturais a reduzir suas pegadas de carbono e outras iniciativas sustentáveis.