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Ilustradora indígena da Bahia ganha prêmio ‘Sim à Igualdade Racial’

A cerimônia foi apresentada pelos atores Ícaro Silva e Dandara Queiroz

  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Alô Alô Bahia

Publicado em 27 de maio de 2024 às 14:20

Ilustradora indígena da Bahia
Ilustradora indígena da Bahia Crédito: Globo

A ilustradora indígena Yacunã Tuxá, do povo “Tuxá Mãe”, localizado às margens do Rio São Francisco, foi a vencedora da categoria Arte em Movimento, no pilar Cultura, da 7ª Edição do Prêmio “Sim à Igualdade Racial”, que aconteceu neste domingo (26), com transmissão pelo YouTube e com direito a especial na TV Globo.

Reconhecida por tratar de questões de sexualidade e aceitação na comunidade indígena, Yacunã aborda a temática de forma sensível, quebrando o estereótipo da imagem associada ao indígena de 1500, e foi uma dos cinco baianos que concorriam ao prêmio.

Promovido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), o evento aconteceu no Rio de Janeiro e premiou personalidades, projetos e empresas em 12 categorias, duas delas em formato homenagem. A cerimônia foi apresentada pelos atores Ícaro Silva e Dandara Queiroz, e contou com apresentações de Seu Jorge, Yoún, Alcione, Xamã, Naieme, Marcelo D2 e outros tantos artistas.

Veja lista de vencedores:

  • – Arte em Movimento: Yacunã Tuxá
  • – Raça em Pauta: Luciene Kaxinawá
  • – Destaque Publicitário: “Cost of Gold” – Por Urihi Associação Yanomami e Agência DM9
  • – Influência e Representatividade Digital: Fayda Belo
  • – Educação e Oportunidades: Makira – E´ta
  • – Antirracismo Ambiental: Vitória Pinheiro
  • – Inspiração: Erika Hilton
  • – Intelectualidade: Petronilha Beatriz
  • – Comprometimento Racial: Mondelēz International
  • – Liderança: Vanda Witoto
  • – Liderança internacional: Imara Jones
  • – Trajetória empreendedora: Dayana Molina

TV Globo

Na TV aberta, a premiação foi apresentada por Kenya Sade. O especial da Globo teve direção de gênero de Raoni Carneiro, direção de Renan de Andrade, que também dirige a premiação, produção de Valéria Amaral e roteiro do baiano Dimas Novais, um dos criadores do Festival Negritudes, que chega a Salvador em julho. A Direção Geral foi assinada por Tom Mendes.