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Hospital Aristides Maltez realiza mutirão para identificar casos de câncer de pele

Ação será neste sábado (7), das 9h às 15h, e o público-alvo são pessoas com algum caso suspeito

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 14:04

No Hospital Aristides Maltez, em Salvador, programação segue até a próxima sexta (4)
Hospital Aristides Maltez, em Salvador Crédito: Divulgação/HAM

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e outras entidades de saúde intensificam a campanha de conscientização sobre o câncer de pele por meio do Dezembro Laranja e, neste sábado (7), o Hospital Aristides Maltez realiza um mutirão das 9h às 15h para identificar novos casos da doença.

Durante o mutirão serão realizados procedimentos como crioterapia, triagem para casos suspeitos e previsão de cirurgia. O público-alvo é de pessoas com algum caso suspeito. O atendimento será por ordem de chegada e a previsão é que pelo menos 250 pessoas sejam examinadas.

Segundo a dermatologista Tânia Magalhães, chefe do setor de dermatologia do HAM, o câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais frequente no país. Quanto ao câncer de pele melanoma, ela destaca que é o mais grave. “O câncer da pele surge do acúmulo nocivo de radiação ultravioleta (RUV) promovendo danos celulares e a formação do tumor”.

Existem três tipos de câncer de pele: o melanoma, que representa 10% dos casos; câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular - 70% e carcinoma espinocelular - 20%) e outros tipos (menos de 1%). O câncer de pele melanoma é considerado o mais grave e já um aumento nos diagnósticos. Existe uma preocupação adicional com relação ao câncer da pele do tipo melanoma por se tratar de um câncer muito agressivo com elevado risco de metástase e óbito, se não diagnosticado e tratado precocemente.

A especialista Tânia Magalhães destaca que “em quaisquer casos, o diagnóstico precoce é fundamental para um bom resultado no tratamento. Mutirões como este que vai acontecer neste sábado, no Aristides Maltez, são exemplos de ações que podem ser feitas para contribuir para detectar o problema precocemente.

O principal fator de risco para induzir a formação do câncer é a radiação ultravioleta, portanto, qualquer pessoa pode ter um câncer de pele. “Os pacientes com maior risco de desenvolver a doença são aqueles com olhos, cabelos e pele clara, com queimaduras solares prévias, história prévia pessoal e/ou familiar de câncer de pele, muitas pintas pelo corpo, presença de sardas e os que possuem doenças imunossupressoras (AIDS, transplantados, etc.)”, alerta a médica.

Sintomas podem ser facilmente observados:

  • Lesões elevadas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente com sangramento fácil

  • Lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam após seis semanas, podendo ser dolorosa ou com sangramentos

  • Pintas ou manchas escurecidas de crescimento progressivo com mudanças de cor, ou formato, além de sinais de crescimento ou sangramento