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Homem morre esfaqueado durante briga com vizinha no Alto do Cabrito

Presa no domingo, acusada teve liberdade determinada pela Justiça

  • A
  • Alan Pinheiro

Publicado em 11 de outubro de 2023 às 17:06

Gime de Oliveira Dias
Gime de Oliveira Dias foi morto no Alto do Cabrito Crédito: Reprodução/TV Bahia

Uma mulher foi presa por suspeita de esfaquear o vizinho após uma discussão no bairro Alto do Cabrito, em Salvador, no domingo (8). O crime aconteceu no dia anterior. As brigas entre os dois começaram no mês passado, após a vítima supostamente cometer um ato de importunação sexual. A suspeita Débora Regina Ferreira de Araújo passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (11) e teve a liberdade concedida pela Justiça, dois dias após ser presa.

Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes foram acionados na manhã de domingo para atender ao chamado de um homicídio ocorrido no final da tarde do dia anterior. Ao chegarem, os PMs encontraram a mulher acusada do crime, detida por populares na Rua Ana Lúcia, no Alto do Cabrito, bem como duas pessoas que relataram serem testemunhas do ocorrido. Os indivíduos foram encaminhados a uma delegacia da Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.

Em depoimento, Débora contou que a vítima, Gime de Oliveira Dias, havia se aproximado enquanto ela estava sentada em uma praça, no mês passado, e apalpado os seus seios. Ao repreender o homem, ouviu ofensas como resposta. Na ocasião do crime, a mulher relatou ter sido empurrada de forma violenta pela vítima ao decidir ‘brincar que iria pegar um salgado’ dele. Gime era vendedor de salgados, conhecido na região pelo apelido Do Pastel.

Ainda segundo o depoimento, Gime de imediato a repreendeu e a empurrou de forma violenta, o que iniciou a briga entre os dois. Após a discussão, a mulher esfaqueou o vizinho. O ambulante foi socorrido por vizinhos para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.

Em audiência realizada nesta quarta-feira (11), foi decretada a soltura de Débora para responder em liberdade ao processo. Nos autos, o pedido de prisão preventiva foi indeferido, em virtude do excesso de prazo e da inexistência de flagrante.

* Com supervisão da subeditora Carol Neves