Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Homem é preso durante ação contra lavagem de dinheiro para facção nacional

Gaeco cumpriu seis mandados de busca e um de prisão preventiva no sudoeste baiano

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 11:01

Operação Argento cumpre sete mandados na Bahia
Operação Argento cumpre sete mandados na Bahia Crédito: Reprodução/MP-BA

Uma ação de combate à lavagem de dinheiro de facção criminosa nacional cumpriu seis mandados de busca e um de prisão preventiva nas cidades de Vitória da Conquista e Urandi, no sudoeste baiano. A operação Argento foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), junto com a Polícia Militar. O homem preso, nesta quinta-feira (14), é considerado um dos principais operadores financeiros da facção. 

A operação é coordenada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e pela Receita Federal (RFB). A Justiça determinou bloqueio de mais de R$ 2 bilhões em bens e valores vinculados à facção, alcançando 101 pessoas. Segundo o MPRN, antes da operação, foram analisadas 468 contas bancárias nas quais foram movimentados R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.

O homem preso pelo Gaeco baiano seria um dos principais comparsas de Valdeci Alves dos Santos, apontado como cabeça do esquema de lavagem e um dos chefes da facção. Conhecido também pelos apelidos de Pintado e Vermelho, Valdeci está preso desde abril de 2022 em unidade do Sistema Penitenciário Federal.

As investigações da operação trouxeram indícios de que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro por meio de parentes e comparsas de sua confiança.

Empresas de fachada

Segundo as investigações, o grupo lavava os recursos por meio de empresas de fachada, compra e venda de imóveis de luxo e com aquisição de cavalos de raça. Na Bahia, os mandados cumpridos pelo Gaeco incluíram também busca e apreensão de dinheiro, celulares, joias e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações.

A 'Operação Argento' é um desdobramento da 'Operação Plata', realizada em fevereiro de 2023, que já havia desvendado parte da estrutura do grupo. 

Além da Bahia, foram cumpridos mandados nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, além de em São Paulo e Campinas (SP) e Trairão, no Pará.