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Wladmir Pinheiro
Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 11:33
Um dia após o protesto dos barraqueiros no Porto da Barra, banhistas comentaram a limitação do uso da faixa de areia por sombreiros e cadeiras entre o Forte São Diogo e o Forte de Santa Maria.>
O depoimento de uma banhista, identificada como Dona Malva, repercutiu nas redes sociais. Em conversa com a jornalista Ana Albuquerque, do Correio, ela desabafou:>
'Ontem foi um paraíso. Eles dizem que eles são trabalhadores, e eu sou o quê? Que não tenho direito à praia. Eu, povo brasileiro, eu e todo mundo, que quer vir à praia estender uma toalha na beira do mar e eles colocam cadeira na minha frente', disse.>
'Minha tia acordou com sangue nos olhos. Pegou seu elevador, passou pelo play, deu bom dia ao porteiro e veio hablar tudo que estava engasgado', comentou uma seguidora do CORREIO no Instagram.>
'Virei fã desse senhora!!! Que classe, que educação, que sabedoria, tudo no Brasil vira comércio, eu sei que as pessoas precisam ganhar seu dinheiro mas a opressão é grande e perigosa!', disse outro.>
Na última terça-feira (28), os barraqueiros protestaram contra as medidas que deram uma nova configuração ao uso da faixa de areia na quinta-feira (23). >
As novas regras incluem a delimitação do espaço destinado a cada permissionário, para ordenar a ocupação, e a limitação do número do número de cadeiras e sombreiros que cada um deles pode fixar no local. Foi estabelecido que cada barraca forneça, no máximo, 30 cadeiras e 10 sombreiros.>