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Grupo que enganou ao menos 20 pessoas com cotas de consórcio é preso

Suspeitos aplicavam golpe com falsas cotas contempladas de consórcios em Vitória da Conquista

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 28 de março de 2025 às 19:56

Celulares e notebooks são apreendidos com a organiza
Celulares e notebooks são apreendidos com a organiza Crédito: Divulgação/ Ascom PC-BA

Equipes da Polícia Civil da Bahia prenderam em flagrante nove pessoas, sendo oito homens e uma mulher, suspeitas de integrar um grupo especializado em estelionato. A operação ocorreu na quinta-feira (27), em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, e foi conduzida por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Vitória da Conquista).

As investigações tiveram início após o registro de cerca de 20 boletins de ocorrência de vítimas que alegaram ter sido enganadas pelo grupo. Durante a ação policial, foram apreendidos oito celulares, dois notebooks e diversos documentos que podem auxiliar no avanço das investigações.

Os criminosos aplicavam golpes envolvendo falsas cotas contempladas de consórcios, atraindo consumidores por meio de anúncios enganosos, oferecendo bens por valores abaixo do mercado. Depois de convencer as vítimas a realizar pagamentos adiantados, os estelionatários afirmavam vender cotas já contempladas, quando, na realidade, ofereciam cotas ainda não premiadas.

Segundo a polícia, o golpe era estruturado de maneira meticulosa. Inicialmente, os criminosos divulgavam anúncios atrativos e convenciam as vítimas a comparecerem à sede da empresa, onde recebiam informações distorcidas sobre os contratos. No local, os golpistas utilizavam táticas persuasivas para induzir a assinatura de documentos com cláusulas confusas e desvantajosas.

Além disso, pressionavam os consumidores a tomar decisões rápidas, alegando que as oportunidades eram limitadas e que as condições especiais poderiam ser encerradas a qualquer momento. Quando as vítimas perceberam que haviam sido enganadas e solicitaram o reembolso, os criminosos negavam a devolução do dinheiro, alegando restrições contratuais.

Os suspeitos foram autuados pelos crimes de estelionato e associação criminosa, realizaram os exames legais e permanecem à disposição da Justiça.

Na capital, cinco homens foram presos por suspeita de enganar interessados na compra da casa própria e de carro novo. As vítimas relataram à polícia que fizeram pagamentos via Pix, mas nunca conheceram os imóveis ou receberam os veículos. Há casos de gente esperando por retorno há mais de um ano.

As investigações começaram após denúncias feitas por um influenciador digital, que alertou sobre um grupo que atuava com anúncios fraudulentos em aplicativos. Algumas vítimas eram convencidas a visitar supostos imóveis e, em seguida, pressionadas a pagar "taxas administrativas", sem nunca receberem documentação que comprovasse a negociação.