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Gueise Silva dos Reis foi acompanhada pelo Nascer Bem, programa que atende 1.900 de mulheres em Salvador
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2024 às 11:30
Grávida do primeiro filho, Gueise Silva dos Reis, 40 anos, descobriu, aos três meses de gestação, um tumor no pulmão. A notícia avassaladora caiu como uma bomba no colo da analista financeira e moradora de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, que sempre sonhou em ser mãe.
"Meu filho foi desejado, eu estava num momento radiante da minha vida e essa revelação caiu como uma bomba. Fiquei devastada, meu chão se abriu”, relembra a analista financeiro.
Após o impacto do diagnóstico, o maior desafio foi assimilar todas as informações e tomar difíceis decisões em relação ao tratamento do câncer, considerando os riscos para sua própria saúde e a do bebê. A alternativa imediata seria interromper a gestação. No entanto, essa possibilidade estava fora de cogitação para Gueise.
"Avisei a toda família e equipe médica que seguiria até o meu limite respiratório para ter o meu filho e assim foi acatado. Mesmo sabendo que não iria poder amamentá-lo e ficaria longe dele por quase dois meses ao dar início ao tratamento”, relembra.
Durante esse período difícil, o apoio emocional dos familiares, amigos e da equipe médica do Programa Nascer Bem, da Hapvida NotreDame Intermédica, fez toda a diferença. “Encontrei força e determinação dentro de mim para enfrentar todos os desafios pelos quais estava passando e, por meio de todo suporte oferecido, mantive um espírito positivo e esperançoso para o futuro”, conta.
A médica Bárbara Abade, que a acompanhou durante todo o pré-natal, conta que o caso de Gueise mobilizou toda rede de saúde da Hapvida NDI, em suas mais diversas especialidades, como obstetrícia, oncologista, cirurgia torácica, equipe de enfermagem e neonatologista.
“Foi criado um grupo com esses profissionais para discutir qual seria a melhor estratégia e o momento ideal para fazer o parto da paciente”, relembra Abade, reforçando ainda que a agilidade nos retornos de pré-natal de alto risco e as frequentes consultas contribuíram para o sucesso do nascimento saudável do bebê.
Hoje, a mãe do pequeno Théo, que já completou um ano, segue com seu tratamento contra o câncer equilibrando as demandas da maternidade com suas necessidades de saúde própria.
Segundo a coordenadora médica do Projeto Nascer Bem, Viviane Santiago, celebra neste mês sete anos de atuação em Salvador, são realizados cerca de 223 partos por mês, sempre buscando oferecer a melhor assistência personalizada e humana para cada uma das gestantes.
"Me sinto muito orgulhosa de ter feito parte disso, porque vivemos todos os momentos juntos com as pacientes: a angústia, a insegurança, o medo e a celebração. Oferecemos o suporte necessário para que elas sigam em frente e superem com garra e determinação toda adversidade”, declara a médica.