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Funcionários desaparecidos: defesa de dono do ferro-velho pede habeas-corpus preventivo em meio a buscas

Paulo Daniel Pereira, 24 anos, e Matuzalém Silva, 25, foram vistos pela última vez na segunda-feira (4)

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 8 de novembro de 2024 às 08:51

Funcionários desaparecidos: defesa de dono do ferro-velho pede habeas-corpus preventivo em meio a buscas
Funcionários desaparecidos: defesa de dono do ferro-velho pede habeas-corpus preventivo em meio a buscas Crédito: Marina Silva/CORREIO

Em meio às buscas por Paulo Daniel Pereira, 24 anos, e Matuzalém Silva, 25, funcionários de um ferro-velho em Pirajá desaparecidos, a defesa de Marcelo Batista da Silva, dono do estabelecimento, entrou com um pedido de habeas-corpus preventivo para o empresário. A ação, acessada pela reportagem no sistema do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi protocolada na noite da última quinta-feira (7).

A defesa estaria se antecipando a uma acusação de crime de homicídio, de acordo com o documento. "Trata-se de Habeas Corpus Preventivo em que se objetiva a obtenção de salvo conduto, por figurar o paciente como suposto autor de crime de homicídio", escreve o juiz que recebeu o caso na Vara Criminal, mas o repassou para as Varas do Tribunal do Júri.

O habeas-corpus foi solicitado após familiares de Paulo e Matuzalém apontarem o empresário como um suspeito pelo desaparecimento dos dois. De acordo com a irmã de Paulo, que preferiu não se identificar, a suspeita surgiu após o relato de outros funcionários do ferro-velho. Segundo ela, o empresário teria um tratamento agressivo e chegado a ameaçar os funcionários.

“Tem a suspeita porque vários funcionários que trabalharam com ele vieram relatando a respeito das agressões que ele tinha, tinha gente que conseguia sair, tinha gente que não. Ele ameaçava o pessoal também”, informou ela. O empresário, até o momento, não falou com a imprensa sobre o assunto e não é considerado suspeito pela polícia.

Na tarde da quinta (7), buscas foram sendo feitas em um galpão do ferro-velho, com participação do Corpo de Bombeiros, que informou que cães farejadores estão sendo usados no trabalho. No entanto, nada foi encontrado.