Funcionário terceirizado da Embasa morre baleado em ação da Polícia Militar

Família nega que ele tenha envolvimento com o crime

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Publicado em 10 de julho de 2024 às 12:37

Welson Figueiredo Macedo
Welson Figueiredo Macedo Crédito: Reprodução/Redes sociais

Um homem de 28 anos identificado como Welson Figueiredo Macedo foi morto na noite de terça-feira (9), no bairro de Castelo Branco, durante uma incursão da Polícia Militar. Segundo a PM, policiais militares da 47ª Companhia Independente apreenderam uma arma de fogo. Welson era funcionário da empresa terceirizada da Embasa Bel Cabula.

Ainda segundo a PM, os agentes realizavam rondas na região quando se depararam com três homens em motocicletas roubando um casal. Com a aproximação dos militares, esses homens teriam atirado contra a guarnição e fugido. Posteriormente, os policiais receberam denúncias de que os três estariam no final de linha do bairro.

Ao chegarem, os militares os encontraram e, ainda de acordo com a PM, eles atiraram novamente. Houve revide e, após a troca de tiros em que uma viatura foi atingida, um suspeito foi encontrado ferido, sendo imediatamente socorrido para o Hospital Professor Eládio Lassére, onde não resistiu aos ferimentos.

Com ele, foram apreendidos um revólver e munições de calibre 38, além de uma moto. Nenhum policial foi ferido na ação e o material apreendido foi encaminhado para a ocorrência junto à Polícia Civil, para onde também se dirigiu o casal que havia sido roubado.

Família contesta versão

Segundo informações do portal G1, a família de Welson contesta a versão de que havia uma arma com a vítima. "Ele nunca se envolveu com nada, ele nunca teve nem canivete. Ia só de casa para o trabalho, do trabalho para casa", disse Elienson Macedo, pai de Welson. Em nota, a Embasa lamentou o falecimento. 

Protesto 

Na manhã desta quarta-feira (11), cerca de 160 trabalhadores fizeram uma manifestação na porta do Consórcio Bel Cabula, prestador de serviços à Embasa, em Massaranduba, junto com diretores do  Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (Sintracom-Ba), e se preparam para fazer uma manifestação no sepultamento de Welson.

Protesto
Protesto Crédito: Divulgação

Em nota, a diretoria do Sintracom-Ba disse que exige uma apuração rigorosa e a devida punição dos culpados. Não tem data definida para o sepultamento, mas provavelmente vai ser no Bosque da Paz, na quinta-feira (11), onde os companheiros de trabalho de Welson prometem fazer uma manifestação.