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Maysa Polcri
Publicado em 29 de novembro de 2023 às 12:16
Acontece, na manhã desta quarta-feira (29), a audiência que decidirá sobre a guarda da filha da cantora gospel Sara Mariano. A audiência teve início às 9h20, no Fórum da Família, e não há previsão de quando será finalizada.
Essa é a primeira vez que a criança, que tem 11 anos, será ouvida por uma juíza, Lídia Isabela Gonçalves. A audiência é especial e conta com a presença de psicólogos e assistentes sociais. Atualmente, a guarda está com a família de Ederlan Mariano, que é apontado pela polícia como mandante da morte de Sara.
A audiência foi marcada depois que Dolores Correia, mãe de Sara Mariano, solicitou à Justiça a guarda da criança. A cantora gospel foi encontrada morta no dia 27 de outubro e tinha parte do corpo carbonizado.
Dolores Correia chegou no Fórum da Família, em Nazaré, antes das 9h. Ela não quis falar com a imprensa e estava acompanhada de um pastor. Além dela, estão presentes advogados das famílias maternas e paternas.
Ederlan Mariano está preso no Complexo da Mata Escura desde o dia 28 de outubro. A prisão foi prorrogada por mais 30 dias na última sexta-feira (24).
Crime
A cantora gospel e pastora Sara Mariano desapareceu no dia 24 de outubro, após sair de casa, no bairro de Valéria, em Salvador, para um evento religioso que ocorreria em Dias D'Ávila. Na ocasião, o próprio marido dela, Ederlan Mariano, denunciou o desaparecimento.
Ederlan informou na ocasião que Sara tinha costume de participar de vários eventos religiosos e na noite de terça um carro foi buscá-la para levá-la até o encontro do qual ela participaria. Mais tarde, ele tentou falar com a esposa e não conseguiu. Ele chegou a dizer que não tinha mais detalhes sobre se ela chegou a partir do evento.
Ederlan chegou a ir até o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar queixa na manhã de quinta-feira (26). O corpo de Sara Mariano foi encontrado carbonizado às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, na tarde da sexta-feira (27). O marido reconheceu os restos mortais da vítima.
Como o corpo estava carbonizado e irreconhecível, a suposta identificação só foi possível inicialmente graças aos objetos encontrados ao lado da vítima, apontados como de Sara. No mesmo dia, Ederlan foi preso. Inicialmente, foi divulgado que ele confessou o crime, mas a defesa nega. Ele alega ser inocente. Outros quatro suspeitos são investigados pela morte da cantora.