Familiares dos baianos mortos em acidente aéreo terão que fazer exame de DNA em SP

Corpos das vítimas foram levadas para o IML de São José dos Campos, no interior de São Paulo, mas serão enviados ao IML Central da capital paulista nesta sexta-feira (25)

Os restos mortais dos cinco colaboradores baianos da empresa Abaeté Aviação, vítimas de acidente aéreo em São Paulo nesta quarta (23), foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, no interior do Estado paulista, para exames preliminares. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que, nesta sexta-feira (25), eles serão enviados ao IML Central da capital paulista para serem avaliados e identificados, processo que pode requerer exames de DNA.

Segundo a TV Bahia, os parentes das vítimas irão até São Paulo para doar material genético para que o IML faça exames de DNA e seja feito o reconhecimento dos corpos.

A Polícia Civil investiga a eventual responsabilidade criminal no acidente e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos trabalha para encontrar as possíveis causas da queda do avião.

A Colisão

A tragédia aconteceu por volta das 18h39 de quarta-feira (23) após o avião se chocar contra um monte durante uma tempestade na divisa entre as cidades de Paraibuna e Santa Branca (SP).

A aeronave decolou de Florianópolis (SC) e ia em direção a Belo Horizonte (MG) para abastecimento. Depois, o voo iria seguir para a capital baiana. As cinco pessoas que estavam no voo - comandante, piloto, médica, enfermeiro e mecânico da Abaeté Aviação - morreram.

As vítimas são: o comandante Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, morador de Guanambi, o enfermeiro soteropolitano Erisson Silva da Conceição, o copiloto Dulcival da Conceição Santos, a médica Sylvia Rausch Barreto, de 31, e o mecânico Joseilton Borges. 

A causa do acidente ainda é desconhecida. O avião, de matrícula PT-MBU, caiu na Estrada da Fazenda Capela - Fazenda Caetê, em uma área de difícil acesso, localizada entre os sítios Carpir e Caetê, próxima ao município de Santa Branca. O chamado para o resgate foi feito às 18h46.