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Família diz que ajudante de pedreiro foi executado pela polícia em Águas Claras

Morte aconteceu na noite deste sábado (18)

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 19 de janeiro de 2025 às 11:46

Diógenes de Jesus e Silva, 29 anos, foi morto pela polícia, diz família
Diógenes de Jesus e Silva, 29 anos, foi morto pela polícia, diz família Crédito: Reprodução

Foi pelas redes sociais que uma familiar soube da morte de Diógenes de Jesus e Silva, 29 anos, baleado no bairro de Águas Claras, na noite deste sábado (18). "Mandaram a foto pra mim. Ele e os outros dois estavam com um tiro no peito. Não foi confronto. Eles trabalhavam numa construção", diz ela, revelando que outras duas pessoas também foram mortas. A família acusa a Polícia Militar de ser responsável pela morte.

Segundo ela, Diógenes estava há uma semana trabalhando numa obra no Loteamento Condor. "Ele era ajudante de pedreiro e morava na Estrada das Barreiras, na casa da mãe dele, com a mulher e o filho de nove meses. Queria juntar dinheiro para alugar uma casa. Ontem, pouco antes de ter sido morto, ele enviou uma foto para mulher, mostrando que estava descansando nessa obra, que é um prédio. Com certeza foram executados", conta.

A fonte acredita que Diógenes foi morto porque já tinha passagem pela polícia. "Ele cumpriu pena de um ano e seis meses e estava trabalhando para garantir o sustento da família. Ele foi jurado de morte. Pra não ser morto, ele matou a pessoa primeiro. Provavelmente, ele se bateu com a polícia, quando voltava para casa. Nessas horas, eles (policiais) não querem saber se a pessoa não está mais no meio", conta a fonte, que disse que não conhece quem são as outras pessoas que estavam com Diógenes. "Só sei que faziam o serviço também na obra", relata.

Em nota, a Polícia Civil informou que as mortes por intervenção de agente de segurança pública de três homens, sem identificação formal, foram registradas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/Salvador). Segundo o registro, policiais militares realizavam diligências, na Rua Condor, bairro Águas Claras, quando avistaram suspeitos traficando drogas.

Ainda de acordo com a versão da polícia, os suspeitos teriam disparado contra os policiais, iniciando um confronto. Três suspeitos foram atingidos. Eles socorridos para o Hospital Eládio Lasserre, mas não resistiram.

Guias periciais e de remoção foram expedidas para os trabalhos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ainda segundo a polícia, armas e drogas foram apresentadas na unidade especializada. A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o caso.