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Família decide doar órgãos de dentista que morreu após ser baleada na Paralela

Jovem será sepultada na segunda-feira (24), no Sul da Bahia

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 23 de março de 2025 às 18:06

dentista larissa azevedo paralela
Dentista Larissa Azevedo foi baleada Crédito: Reprodução

A família da dentista Larissa Azevedo Pinheiro, que morreu após ser baleada durante confronto na Avenida Paralela, decidiu doar os órgãos da jovem. A informação foi divulgada pela irmã da vírima, na tarde deste domingo (22), um dia após a morte de Larissa.

No comunicado publicado nos stories do Instagram, Letícia Pinheiro Azevedo disse que a irmã será sopro de vida. “Larissa é ‘SOPRO DE VIDA’, os órgãos dela vai da [sic] vida a outras vidas”, escreveu.

Na oportunidade, a irmã ainda usou a mesma publicação para agradecer as mensagens de carinho e conforto que foram recebidas pela mensagem, bem como a doação de sangue que Larissa recebeu de 483 pessoas através da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia (Hemoba) de Salvador.

Segundo Letícia, também houve doações de pessoas de Vitória da Conquista, Feira de Santana, Jequié e outras cidades baianas, além de doadores no estado do Pará e Santa Catarina.

O corpo da dentista será sepultado na segunda-feira (24), no Cemitério Municipal de Itamari, localizado no Sul da Bahia. Essa é a cidade onde vive a família dela. Os parentes pediram, em comunicado, que todos compareçam com vestes brancas para pedir paz.

Relembre o caso

Larissa Azevedo Pinheiro, 28 anos, foi baleada enquanto ia para o trabalho na manhã do dia 14 de março. Ela estava a bordo de um mototáxi, que a levava de Lauro de Freitas para a Rodoviária. Na altura do Trobogy, o tiroteio entre policiais e criminosos começou.

Ela e o motociclista desceram do veículo ao ver o confronto. Segundo testemunhas, ela tentava se proteger quando foi atingida. Larissa foi atingida no tórax e teve o pulmão perfurado pelo disparo.

A dentista foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Roberto Santos após ser atingida no tórax e ter o pulmão perfurado durante um tiroteio na Avenida Paralela, no dia 14 de março. Ela passou por uma cirurgia de mais de 2 horas após o disparo, mas o estado de saúde era considerado gravíssimo. Ela chegou desacordada ao hospital e perdeu uma grande quantidade de sangue, o que fez com que precisasse de doações.

No último sábado (22), a família da jovem comunicou a morte dela no hospital.