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Elaine Sanoli
Publicado em 12 de março de 2025 às 20:48
Um bebê recém-nascido passou por complicações de saúde após o nascimento prematuro no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, no sul do estado. A criança apresentou manchas roxas no braço e, segundo a advogada da família, o braço dela está em processo de necrose. A família suspeita que tenha havido negligência por parte do hospital. >
O caso teve início no último dia 4, quando a mãe, uma adolescente de 15 anos, chegou ao hospital já em trabalho de parto. Segundo a Santa Casa de Itabuna, responsável pela gestão da unidade, a criança nasceu com 27 semanas e 850 gramas. "Foi concluído o parto, sendo que o bebê nasceu em estado gravíssimo e precisou ser intubado ainda na sala de parto. No momento do nascimento, foi evidenciado um quadro de intra-amniótica, uma infecção da placenta, que causou um impacto séptico na corrente sanguínea do bebê", informou. >
Ainda de acordo com o hospital, uma das plantonistas identificou manchas pelo corpo do bebê ainda na sala de parto, o que teria impossibilitado a punção nesses locais. A nota informa que o bebê também "nasceu com uma obstrução intestinal, o que aponta a necessidade de cirurgia. Porém, devido ao quadro de saúde gravíssimo, o procedimento não é indicado neste momento".>
"É muita irresponsabilidade do hospital, porque toda hora eu estava falando e diziam que era normal e não queriam tirar o acesso do bebê, só tiraram depois que a mãozinha dele já não estava mais tendo jeito", disse a mãe, em entrevista à TV Santa Cruz. Ela afirmou que alertou às enfermeiras que a fita no braço do bebê estaria muito apertada, após notar as manchas roxas, e que os profissionais teriam trocado o acesso intravenoso para o pé do recém-nascido. A mãe afirma que depois disso o braço da criança começou a necrosar e eles [os pais] não receberam informações sobre o quadro de saúde do filho, ficando desassistidos.>
Conforme apontado em nota oficial da Santa Casa, "desde o início, a equipe multiprofissional vem repassando para os pais todas as informações sobre as condutas médicas e o quadro de saúde do bebê. E que não está medindo esforços para salvar a vida do paciente".>
A advogada da família da criança afirmou à TV Santa Cruz, no entanto, que vai ingressar com uma ação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) e solicitar indenização. >
O CORREIO buscou informações com a Polícia Civil, mas não houve retorno. >