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Wendel de Novais
Publicado em 12 de junho de 2024 às 11:27
A esposa do taxista Regivaldo dos Santos Santana, 51 anos, morto a facadas por um colega no Itaigara na terça-feira (11), pediu que o marido mudasse de ponto antes da sua morte. Isso porque a vítima e o suspeito, que ainda não se apresentou à polícia, brigaram no local do crime há um mês e 15 dias. Cláudia Matos, 44, a esposa de Regivaldo, contou que ele mudou de comportamento desde a discussão, apresentando nervosismo e ansiedade.
Segundo ela, no dia da briga, ele chegou em casa nervoso e estressado, e ficou até sem dormir. Ela o questionou e, depois de muita insistência, Regivaldo explicou o que tinha ocorrido, já na manhã do dia seguinte.
"Ele falou que estava saindo para trabalhar, mas que um rapaz tinha jurado ele de morte e disse que ia voltar para fazer o que não tinha feito. Eu perguntei por que não mudava de ponto, mas ele disse que tinha muito tempo lá, conhecia muita gente e não tinha amizade em outros pontos", contou a esposa.
Após o crime, circulou nas redes sociais um áudio em que o suspeito afirma não ter esfaqueado Regivaldo e que ele tinha infartado depois de uma discussão. Cláudia, no entanto, afirma que todo o caso foi premeditado e que o suspeito esperou um momento em que o seu esposo estivesse distraído para matá-lo.
"Foi tudo premeditado. Ele, depois da briga, disse que meu esposo não ia permanecer no ponto. Quer dizer, ele jurou Regivaldo e executou. Então, não foi infarto coisa nenhuma. Ele é um assassino e estou aqui para pedir justiça", completa Cláudia, sem conseguir segurar o choro.