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Empresa de médico peruano suspeito de agressão tem contrato encerrado com prefeitura

Mulheres denunciaram que Luís Gonzalo teria praticado agressões

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 28 de março de 2025 às 21:00

Luís Gonzalo
Luís Gonzalo Crédito: Reprodução/TV Bahia

A prefeitura de Salvador anunciou a extinção do contrato com a empresa Med Internacional Serviços Médicos, após suspeitas de que o médico peruano Luís Gonzalo Velarde Acosta teria agredido ao menos seis ex-namoradas. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que o médico teve seu contrato encerrado definitivamente com a pasta após a conclusão do processo administrativo.

A extinção do contrato foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), na última quarta-feira (26). No dia 5 de dezembro, o suspeito foi afastado por três meses por conta das acusações, segundo a pasta.

No Diário, o resumo da extinção contratual informa que a medida entrou em vigor desde o dia 21 de março, embora tenha sido publicada cinco dias depois. Informa, ainda, que o encerramento se deu por conta da conclusão do processo administrativo que apurava o caso.

Em nota enviada à TV Bahia, a empresa declarou que não há nenhuma ação ou processo penal contra o médico, porque durante as investigações não foram encontrados indícios que atribuam autoria das supostas agressões a ele.

"Diante disso, reforçamos nossa preocupação com a forma como o caso tem sido tratado, destacando que é fundamental respeitar os princípios constitucionais, incluindo a presunção de inocência. Além disso, observamos que a decisão de rescisão contratual levanta questionamentos sobre possíveis motivações políticas e perseguições xenófobas, que não deveriam se sobrepor ao devido processo e à garantia de direitos", diz a nota.

Luís Gonzalo atuava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Seis mulheres enviaram um manifesto à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) pedindo a apuração de denúncias de abusos. As vítimas se relacionaram com o suspeito nos últimos dez anos, sendo quatro médicas e duas enfermeiras. Elas apontam que sofreram agressões físicas, psicológicas, patrimoniais e virtuais.

O CORREIO procurou a Polícia Civil para checar quantas denúncias de agressão foram feitas contra o médico e qual o status de andamento das investigações, mas não houve retorno.