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Em noite dedicada ao romance, Osba realiza segunda edição do 'Osbrega' no TCA

Evento foi realizado na noite desta sexta-feira (10), na Concha Acústica; sessão extra será realizada neste sábado (11), às 19h

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 22:00

Osbrega reúne clássicos antigos e modernos da música romântica
Osbrega reúne clássicos antigos e modernos da música romântica Crédito: Caio Lírio/Divulgação

Uma noite dedicada ao romance. Com essa proposta, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) realizou a segunda edição do "Osbrega - Concerto do Amor" na noite dessa sexta-feira (10), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Uma nova sessão será realizada neste sábado (11), às 19h.

A chuva não afastou o público, que lotou o espaço e aproveitou um repertório com clássicos antigos e modernos da música romântica nacional. Canções como “Garçom”, de Reginaldo Rossi, “Infiel”, de Marília Mendoça e “Homem Não Chora”, de Pablo, embalaram que foi à Concha. Uma delas foi a jornalista e produtora cultural Ana Paula Prado, 56 anos, que foi pela primeira vez ao concerto.

“O show é maravilhoso. Eu adoro a Osba e adoro essa proposta inovadora de variar o repertório, trazer o público para perto e se popularizar. Acho muito bacana e acho que a orquestra ganhou muito com isso, trazendo um público grande e que está sempre em todos os concertos, seja Osbrega, seja qualquer outro", afirmou.

Outro que foi para o concerto foi o professor Henrique Saldanha, 38, que exaltou a ideia do Osbrega. “Essa é uma proposta muito bacana e que aproxima o público da orquestra. Essa mistura com músicas mais conhecidas atrai as pessoas e você percebe todo mundo dançando e aproveitando bastante”, falou.

Show terá sessão extra neste sábado às 19h
Show terá sessão extra neste sábado às 19h Crédito: Caio Lírio/Divulgação

A concepção do “OSBREGA Concerto do Amor” nasceu após o maestro regente da orquestra Carlos Prazeres, se emocionar ao ver o documentário “Vou Rifar Meu Coração” (2012), da cineasta Ana Rieper, que explora o universo da música romântica no Brasil. Ele ressalta a ideia de homenagear a música romântica e os compositores que, segundo ele, unem todas as camadas da sociedade.

“Todo mundo ouve, aprecia e vivencia a música romântica brasileira de alguma forma. É muito importante que essas canções e esses cantores tenham uma representação sinfônica, gerando na sociedade baiana uma sensação de pertencimento. Queremos que a pessoa olhe a orquestra e pense ‘essa orquestra sou eu sinfônico, ela faz parte de mim e é parte do meu ser’. Isso é algo que estamos conseguindo e prova disso é como estamos lotando a concha e arrebatando multidões pela Bahia”, exaltou.

O vocal ficou sob a responsabilidade do cantor pernambucano Almério e da cantora carioca mãeana. O show também contou com a participação dos músicos da OSBA Mário Soares e Djalma do Nascimento e da cantora soprano Maria Carla Pino Cury.

“Eu estou muito feliz e entusiasmado porque foi um convite inusitado e eu não pensava que realmente o show tinha proporções tão grandes. É a minha primeira vez na Concha e os ensaios já foram muito impactantes, eu me emocionei muitas vezes. Agora junto com o público, com todo mundo cantando será uma experiência muito bonita e muito emocionante”, exaltou Almério.

O Osbrega encerra a programação do “Verão da Osba”, que contou com o concerto “Quintanares”, em homenagem ao poeta Mário Quintana e apresentações das cameratas da Osba, na Sala do Coro do TCA. Devido a demanda, a Osba abriu uma sessão extra neste sábado (11), às 19h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) e podem ser comprados pelo Sympla.

*Com orientação da subeditora Monique Lôbo