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Wendel de Novais
Publicado em 1 de novembro de 2023 às 10:24
Ederlan Mariano, suspeito de ter matado a esposa Sara Mariano, chegou ao Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, às 10h15 desta quarta-feira (1°). Ele chegou ao local em uma viatura da 25° Delegacia Territorial (DT) de Dias D'Ávila, acompanhado pelo advogado Otto Lopes.>
Inicialmente, Ederlan deve ficar no Centro de Observação Penal, por cerca de 15 dias. Depois, ele deve ser transferido para a penitenciária, que também fica no complexo.>
Na terça-feira (31), Ederlan passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida após ter confessado 'autoria intelectual' na morte da pastora e cantora gospel. Em nota, o Tribunal de Justiça da Bahia afirmou que os pedidos de relaxamento e revogação da prisão temporária foram indeferidos e a pena foi mantida pela Juíza Marina Ferrari.>
Enquanto saía do Fórum, Ederlan sofreu tentativas de agressão de populares reunidos no local para pedir justiça pela cantora gospel. >
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento da confusão na chegada e saída de Ederlan ao Fórum, localizado em Dias D’Ávila, região onde o corpo de Sara foi encontrado carbonizado. Em uma das imagens, é possível ver a população gritando o homem de 'assassino' e 'sangue frio'. Em outro vídeo é possível ver a população tentando linchar Ederlan, enquanto ele saía do Fórum a caminho da viatura, indo para o o presídio. Em um momento, uma mulher chega a cair no chão ao tentar puxar o cabelo do acusado.>
Quem era Sara Mariano>
Encontrada morta e carbonizada na tarde da última sexta-feira (27), Sara Mariano, tinha 35 anos, era pastora na Igreja Assembleia de Deus e cantora gospel, além de mãe de uma filha de 11 anos. Ela era ativa nas redes sociais, onde produzia vídeos para a TV Shalom, um perfil de Ederlan que acumulava 150 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no YouTube, com vídeos voltados para o público evangélico.>
Sozinha, Sara tinha cerca de 146 mil seguidores nas redes sociais. Por lá, compartilhou 268 postagens com apresentações e pregações em igrejas evangélicas de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). A maioria das publicações feitas por ela eram realizadas em parceria com a TV Shalom. Quando não fazia postagens em conjunto com o perfil de Ederlan, sempre o marcava na imagem ou nas descrições do vídeo.>
Encontrada morta e carbonizada na tarde da última sexta-feira (27), Sara Mariano, tinha 35 anos, era pastora na Igreja Assembleia de Deus e cantora gospel, além de mãe de uma filha de 11 anos. Ela era ativa nas redes sociais, onde produzia vídeos para a TV Shalom, um perfil de Ederlan que acumulava 150 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no YouTube, com vídeos voltados para o público evangélico.>
Sozinha, Sara tinha cerca de 146 mil seguidores nas redes sociais. Por lá, compartilhou 268 postagens com apresentações e pregações em igrejas evangélicas de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). A maioria das publicações feitas por ela eram realizadas em parceria com a TV Shalom. Quando não fazia postagens em conjunto com o perfil de Ederlan, sempre o marcava na imagem ou nas descrições do vídeo.>
Crime>
A cantora gospel e pastora Sara Mariano desapareceu na terça-feira (24) quando saiu de casa no bairro de Valéria, em Salvador, para seguir rumo a um evento religioso em Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. A denúncia foi feita pelo marido dela, Ederlan Mariano.>
Segundo Ederlan, Sara tinha costume de participar de vários eventos religiosos e na noite de terça um carro foi buscá-la para levá-la até o encontro do qual ela participaria. Mais tarde, ele tentou falar com a esposa e não conseguiu. Ele não tem mais detalhes sobre se ela chegou a partir do evento.>
Ederlan chegou a ir até o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar queixa na manhã de quinta-feira (26). O corpo de Sara Mariano foi encontrado carbonizado às margens da BA 093, na altura de Dias D’Ávila, na tarde desta sexta-feira (27). O marido reconheceu os restos mortais da vítima.>
Como o corpo estava carbonizado e irreconhecível, a suposta identificação só foi possível inicialmente graças aos objetos encontrados ao lado da vítima, apontados como de Sara. No mesmo dia, Ederlan foi preso. Inicialmente, foi divulgado que ele confessou o crime, mas a defesa nega. Ele alega ser inocente.>